国产日韩精品一区二区在线观看,无码人妻一区二区三区野外,成在线人AV无码高潮喷水,亚洲国产成人超a在线播放

Português>>Mundo

O que esperar da próxima cúpula Trump-Putin no Alasca?

Fonte: Diário do Povo Online    11.08.2025 09h43

O presidente russo, Vladimir Putin (E), conversa com Steve Witkoff, o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, no Kremlin, em Moscou, Rússia, em 6 de agosto de 2025. (Assessoria de Imprensa do Kremlin/Xinhua)

As perspectivas de um avan?o parecem incertas na cúpula Trump-Putin no Alasca, com os dois líderes abordando as negocia??es a partir de posi??es bastante diferentes e muitos dos aliados dos Estados Unidos alertando que qualquer acordo firmado sem a participa??o de Kiev carecerá de legitimidade.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, devem se reunir em 15 de agosto no Alasca para discutir um possível cessar-fogo na Ucrania, marcando as primeiras conversas entre os líderes dos dois países desde 2021.

Durante a campanha eleitoral de 2023 e 2024, Trump fez repetidas declara??es de que encerraria a crise na Ucrania em até 24 horas após sua vitória na presidência. A cúpula, o mais recente esfor?o de Trump pela paz na regi?o, foi anunciada pela Casa Branca como um esfor?o de alto risco para p?r fim à crise na Ucrania.

Mas as perspectivas de um avan?o parecem incertas, com os dois líderes abordando as negocia??es a partir de posi??es bastante diferentes e muitos aliados dos Estados Unidos alertando que qualquer acordo firmado sem a participa??o de Kiev carecerá de legitimidade.

Os planos para o encontro presencial entre os dois líderes surgiram após a reuni?o de trabalho de três horas de Putin com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, durante a visita deste a Moscou na quarta-feira (6).

Putin ofereceu esta semana ao governo Trump uma ampla proposta de cessar-fogo que exige concess?es territoriais significativas de Kiev e busca a aceita??o internacional das reivindica??es da Rússia em troca do fim dos combates, informou o The Wall Street Journal, citando autoridades europeias e ucranianas.

O presidente russo, Vladimir Putin, participa de uma coletiva de imprensa no Kremlin em Moscou, Rússia, em 11 de maio de 2025. (Foto: Liu Kai/Xinhua)

Trump disse na sexta-feira (8) que pretendia garantir um cessar-fogo, sugerindo inclusive que a "troca de territórios" poderia fazer parte do acordo. Embora n?o tenha especificado o que isso implicaria, a frase atraiu resistência imediata da Ucrania e de seus aliados.

A Ucrania afirmou repetidamente que n?o aceitará nenhum acordo que ceda seu território. O presidente Volodymyr Zelensky criticou no sábado as negocia??es do Alasca por excluírem seu governo e alertou que uma paz duradoura n?o pode ser alcan?ada sem a Ucrania na mesa.

"Qualquer decis?o tomada contra nós, qualquer decis?o tomada sem a Ucrania, é ao mesmo tempo uma decis?o contra a paz", disse Zelensky num discurso em vídeo. "Elas n?o trar?o nada. S?o decis?es mortas; elas nunca funcionar?o", enfatizou ele.

As capitais europeias reagiram rapidamente à sugest?o de Trump de uma troca de terras. Líderes da Comiss?o Europeia, Fran?a, Itália, Gr?-Bretanha, Alemanha, Pol?nia e Finlandia emitiram uma declara??o conjunta no sábado (9) afirmando que as fronteiras da Ucrania, conforme reconhecidas internacionalmente, n?o podem ser alteradas pela for?a. A declara??o ressaltou que a Ucrania deve estar diretamente envolvida em quaisquer negocia??es relativas à sua soberania.

A última rodada de negocia??es entre Rússia e Ucrania, realizada em Istambul em 23 de julho, concluiu sem avan?os em dire??o a um cessar-fogo, mas com um acordo sobre outra troca de prisioneiros, incluindo civis detidos.

Rússia e Ucrania permanecem bastante distantes, enquanto trocas de ataques com drones e mísseis continuam a causar pesadas baixas e danos à infraestrutura.

Analistas avaliam que, mesmo que Trump e Putin concordem com princípios gerais, alcan?ar um cessar-fogo viável n?o será tarefa simples, já que a Rússia controla um território significativo, incluindo áreas que amplamente fortificadas no último ano, enquanto a Ucrania permanece comprometida em recuperar suas terras.

A interrup??o dos combates exigiria um acordo sobre a retirada de tropas, garantias de seguran?a e o futuro status das regi?es em disputa — quest?es que desafiam a resolu??o desde o início do conflito em 2022. Sem mecanismos claros de execu??o qualquer trégua pode se desfazer rapidamente, alertaram especialistas.

Se a cúpula do Alasca levará a crise na Ucrania a uma resolu??o ou consolidará um impasse frágil dependerá da capacidade dos líderes de superar as profundas divis?es. Com posi??es endurecidas e a confian?a escassa, um cessar-fogo, se chegar a acontecer, n?o será fácil.

comentários

  • Usuário:
  • Comentar: