Em um posto de abastecimento de metanol em Kunming, província de Yunnan, um caminh?o leve de transporte de congelados, com capacidade de carga de 4,2 toneladas, demostrou diferen?as marcantes em rela??o aos veículos tradicionais a combustível fóssil: zero emiss?es de escapamento, autonomia ultra-longa de 800 quil?metros e custo por litro de combustível 4 yuans mais baixo que o do diesel.
Esse desempenho, que combina benefícios ambientais e econ?micos, é um retrato da aposta nos carros a metanol. Atualmente, cidades como Mohe (Heilongjiang) e Guiyang (Guizhou) já alcan?aram aplica??o em escala, e o navio de dupla propuls?o a metanol “Gangrong” expandiu o uso para o transporte marítimo de longo curso, preenchendo uma lacuna tecnológica entre baterias e hidrogênio.
Atualmente, a populariza??o dos veículos de nova energia avan?a muito mais rápido do que o esperado. Segundo dados da Associa??o Chinesa da Indústria Automotiva, desde julho de 2024, no mercado doméstico de automóveis de passeio, a participa??o mensal de vendas de veículos de nova energia já ultrapassa os 50%.
No entanto, o caminho tecnológico dos veículos de novas energias n?o se limita apenas aos modelos totalmente elétricos: metanol, am?nio líquido, gás natural liquefeito, hidrogênio líquido e hidrogênio comprimido est?o juntos formando um panorama diversificado de desenvolvimento.
Os carros a metanol, após superar desafios técnicos como corros?o do combustível e partida em baixas temperaturas, alcan?aram um avan?o na eficiência térmica do motor, chegando a 50,3%.
No setor das políticas públicas, governos central e locais estabeleceram um sistema de coopera??o: em Guizhou, foram implantados 17 mil táxis a metanol; em Tianjin, 586 ?nibus a metanol entraram em opera??o, reduzindo 661,5 toneladas de emiss?es de CO? por ano. Estima-se que, até 2030, o mercado ultrapasse 2 milh?es de unidades.
Na parte inicial da cadeia, projetos de metanol verde tornaram-se um atrativo de investimentos: estatais como a China Energy Engineering iniciaram projetos acima de 30 bilh?es de yuans, enquanto empresas privadas como a Geely já colocaram em opera??o, no total, 50 mil veículos a metanol.
No setor intermediário, surgiram empresas unicórnio como a Chon-H2 Tech, com rodadas de capta??o superiores a 200 milh?es de dólares. Na ponta final, a rede de postos cresce rapidamente: a marca “Yuanchun” já construiu 900 postos de abastecimento, com o plano de chegar a 4.000 até 2027.
Os efeitos de sinergia da cadeia industrial s?o significativos: em 2025, foi criada a Alian?a Ecológica Eletro-Metanol, integrando recursos de empresas multinacionais como Bosch e Gotion High-tech.
Os desafios atuais provêm principalmente da cobertura insuficiente de postos de abastecimento e da limita??o na capacidade de produ??o de metanol verde. Porém, com a implementa??o de políticas como o “Parecer sobre a Acelera??o da Transi??o Verde”, a indústria chinesa de metanol deve aproveitar sua cadeia industrial completa e a vantagem tecnológica pioneira para transformar o ecossistema eletro-metanol de um modelo impulsionado por políticas para um modelo impulsionado pelo mercado.