Há um ditado em Xinjiang que diz que se pode ficar sem carne por três dias, mas n?o um dia sem naan. Isso revela o papel indispensável do naan no cotidiano das pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang. Entre os mais de 200 tipos de naan em Xinjiang, o naan Kuqa é considerado o "rei", com um diametro médio de mais de meio metro.
Preparar um naan Kuqa exige mais técnica do que preparar outros tipos de naan.
A farinha de trigo torna-se elástica após amassada repetidas vezes. A massa é espalhada e um utensílio com agulhas é usado para furar os padr?es arredondados. Temperos especiais s?o espalhados uniformemente, seguidos de uma pitada de sementes de gergelim. O naan é, de seguida, colocado na parte interna do forno c?ncavo e o aroma de trigo cozido se espalha instantaneamente.
Rishit Himit, de 65 anos, é um representante do patrim?nio cultural imaterial nacional, herdeiro das técnicas tradicionais de fabrica??o de naan. Todas as manh?s, antes do sol iluminar as ruas de Kuqa, o aroma de trigo dos naans em sua loja come?a a se espalhar no ar.
Rishit aprendeu a fazer naans com seu pai aos 18 anos e agora transmitiu essa arte única aos seus filhos. Todos os dias, moradores locais e turistas lotam a loja de naan de Rishit. Ao final do dia, mil a dois mil naans feitos por Rishit, seus filhos e aprendizes s?o vendidos.
Em Xinjiang, o naan n?o é apenas um alimento para saciar a fome, mas também um elo que conecta a vida cotidiana e a heran?a cultural. Das lojas de naan nas ruas antigas de Kuqa ao sal?o de exposi??es temático de naan no Grande Bazar de Urumqi, o naan está se tornando uma presen?a cada vez mais vívida para o público.
Ele é vendido em uma variedade deslumbrante de formatos e sabores, tornando-se um souvenir obrigatório para os turistas. Produtos culturais e criativos em formato de naan, assim como café e iogurte servidos em tigelas feitas de naan, tornaram-se combina??es famosas na internet, procuradas por turistas de todas as idades.
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