A América Latina n?o é o quintal de ninguém e tem o direito de escolher de forma independente seu caminho de desenvolvimento e seus parceiros de coopera??o, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Lin Jian.
Na semana passada, a revista The Economist e o jornal The New York Times escreveram que os Estados Unidos adotaram uma política agressiva de press?o sobre os países latino-americanos este ano, alegando que o objetivo é expulsar as "práticas exploradoras" da China, em um esfor?o para salvaguardar a seguran?a e a estabilidade regionais. Os Estados Unidos coagiram os países da regi?o a limitar ou mesmo cortar rela??es com a China, mas oferecem pouco em troca. As san??es, tarifas e o uso da for?a militar pelos EUA est?o empurrando a regi?o para mais perto da China.
"O comentário demonstra mais uma vez que a coer??o, a press?o e a intimida??o apenas afastam os países e ser?o cada vez menos eficazes", afirmou Lin em uma coletiva de imprensa regular.
Ele disse que a China e a América Latina s?o bons amigos e bons parceiros para a igualdade, o benefício mútuo e o desenvolvimento compartilhado. A abertura, a inclus?o e a coopera??o mutuamente benéfica s?o as marcas registradas da coopera??o entre a China e os países da América Latina e do Caribe. Uma parceria mais estreita é a escolha dos povos chinês e latino-americano e atende aos interesses comuns de ambos os lados.
A China espera que os países de todo o mundo desenvolvam la?os amigáveis e cooperativos com os países latino-americanos com base na igualdade e no respeito, afirmou ele.
Lin instou os Estados Unidos a deixarem de for?á-los a escolher lados, a pararem de interferir nos seus assuntos internos e a fazerem mais para contribuir para o seu desenvolvimento e prosperidade, em vez de se intrometerem e semearem a discórdia.
"Nenhuma tentativa de perturbar a amizade e a coopera??o mutuamente benéfica da China com a América Latina terá sucesso", afirmou o porta-voz.