Diante dos riscos negativos das tens?es comerciais, as economias asiáticas poderiam impulsionar o crescimento, direcionando-se mais para o crescimento impulsionado pela demanda interna e fortalecendo a integra??o regional, disse uma autoridade do Fundo Monetário Internacional (FMI) na quinta-feira (16).
"Esta é uma regi?o altamente dependente do comércio externo. Portanto, sempre que houver choques no comércio global, isso afetará a ásia ainda mais", disse Krishna Srinivasan, diretora do Departamento da ásia e Pacífico do FMI, numa coletiva de imprensa.
Respondendo a uma pergunta da Xinhua, o funcionário do FMI destacou que sempre há um "lado positivo", apesar dos riscos negativos decorrentes da incerteza comercial, vulnerabilidades relacionadas à dívida e outros fatores.
"A ásia tem a oportunidade de se voltar mais para o crescimento impulsionado pela demanda interna", disse Srinivasan, observando que a contribui??o da demanda interna para o crescimento na regi?o da ásia e do Pacífico diminuiu significativamente em compara??o com o período pré-pandemia.
Ele destacou os benefícios de uma maior integra??o na regi?o: o PIB pode aumentar em até 1,4% no médio prazo para toda a ásia, e alguns países mais abertos e conectados às cadeias de suprimentos globais se beneficiar?o muito mais.
De acordo com a última previs?o do FMI, o crescimento na regi?o ásia-Pacífico deverá desacelerar de 4,5% neste ano para 4,1% em 2026.
Apesar do crescimento mais lento, a regi?o continuará sendo o maior impulsionador do crescimento global, contribuindo com cerca de 60% neste ano e em 2026, observou Srinivasan, acrescentando que a resiliência pode ser atribuída a uma concentra??o maior de exporta??es, ao boom tecnológico e a políticas macroecon?micas acomodatícias.
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