Li Gao, vice-ministro da Ecologia e do Meio Ambiente da China, apresentou o desenvolvimento do mercado de carbono chinês no "Pavilh?o da China" da 30a Conferência das Partes da Conven??o-Quadro das Na??es Unidas sobre Mudan?a do Clima (COP30), em Belém, no Pará, no norte do Brasil, na ter?a-feira (11), atraindo a aten??o dos delegados e convidados participantes.

No mesmo dia, um evento paralelo com o tema "Desenvolvimento de Alta Qualidade e Compartilhamento de Experiências do Mercado de Carbono Chinês" foi realizado no "Pavilh?o da China".

Li Gao resumiu o desenvolvimento do mercado de carbono chinês em três experiências-chave: primeiro, baseando-se nas condi??es nacionais e explorando e otimizando continuamente o sistema de mercado de carbono; segundo, alavancando a tecnologia para fortalecer continuamente a qualidade dos dados e a gest?o do mercado de carbono; e terceiro, aprofundando a coopera??o internacional e persistindo na promo??o do compartilhamento de experiências e do reconhecimento mútuo internacional na área do mercado de carbono.

Desde 2024, o mercado de créditos de carbono da China passou a incluir, pela primeira vez, as indústrias de siderurgia, cimento e fundi??o de alumínio em sua gest?o, destacou Li Gao.

Até o final de outubro de 2025, o volume acumulado de negocia??es de créditos de carbono na China ultrapassou 770 milh?es de toneladas, com um valor total de transa??es superior a 51,8 bilh?es de yuans, informou ele.

A constru??o de mercados voluntários de redu??o de emiss?es continua avan?ando, com o número de projetos e redu??es de emiss?es aumentando de forma constante, promovendo o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, carbono zero e carbono negativo e concretizando o valor dos produtos ecológicos, afirmou Li.

Representantes de diversos países compartilharam suas experiências no desenvolvimento do mercado de carbono no "Pavilh?o da China" naquele dia. Valerie Hickey, diretora global do Departamento de Mudan?as Climáticas do Banco Mundial, afirmou que o mercado de carbono da China é um modelo de crescimento contínuo e expans?o estável.

Hickey fez um apelo à comunidade internacional para que troque ativamente experiências sobre o desenvolvimento do mercado de carbono, a fim de torná-lo mais eficiente e abrangente.

Diana Acconcia, diretora de Assuntos Internacionais e Financiamento Climático na Dire??o-Geral da A??o Climática da Comiss?o Europeia, expressou sua satisfa??o ao ver a China desenvolvendo e fortalecendo seu sistema de comércio de emiss?es de carbono.

A UE está pronta para fortalecer a coopera??o com a China em matéria de precifica??o de carbono e ajudar outros países em desenvolvimento a estabelecer sistemas sólidos de precifica??o de carbono, disse Acconcia.