BEIJING, 11 de jun (Diário do Povo Online) - Ma Yingying, de 33 anos de idade, é fundadora da Lux Shine Media Company, que focaliza em organizar espetáculos modernizados da ópera de Pequim. Ela afirmou que, hoje em dia, as mulheres est?o desempenhando papéis importantes em negócios na China. Isto é um avan?o notável do ambiente de negócios dominado pelos homens no passado, acrescentou Ma.
Ma exprimiu que tem muitas empresárias excelentes ao seu lado e atualmente, mais mulheres est?o iniciando seus próprios negócios na China. “Acho que as mulheres têm diversas vantagens naturais. Elas prestam mais aten??o nos detalhes e têm bom julgamento e um senso inato de negocia??o. Na China antiga, as mulheres precisavam de obedecer aos seus pais, maridos e filhos. Mas a situa??o mudou agora”, disse Ma.
Hoje em dia, a China tem mais mulheres que desempenham papéis de lideran?a em negócios do que em muitos países ocidentais, disse a Pesquisa de Negócios de Mulheres 2015, realizada pela empresa de consultoria Grant Thornton. 32% das posi??es de lideran?a de negócios na China s?o ocupadas por mulheres, comparando com 20% nos Estados Unidos. De fato, a China superou todos os principais países europeus, tais como a Itália, de 24%, Fran?a, de 23%, e Alemanha, de 16%. A Let?nia é o país mais amistoso para mulheres que ocupan 40% dos seus líderes em negócios.
A ex-apresentadora de TV Ma Yingying frisou que com a abertura econ?mica do país, há uma mudan?a de atitude para mulheres na China. “Acredito que o casamento e família n?o s?o as únicas maneiras para uma mulher a mostrar seus valores. As mulheres do século XXI est?o se tornando cada vez mais independentes. Elas também podem trabalhar independentemente e realizar seus potenciais, como fazem os homens”, assinalou ela.
Dominic King, economista global e gerente de pesquisa da Grant Thornton em Londres, participou da organiza??o da Pequisa de Negício de Mulheres. Segundo ele, uma das raz?es de papéis mais importantes das mulheres chinesas em negócios é a forte infraestrutura de cuidado de crian?as, o que é comum nas economias emergentes.
No entanto, a empresária Scarlett Li considerou que em certo sentido, a China n?o oferece um ambiente afável para as empresárias. Li, de 43 anos de idade, é fundadora e CEO da Zebra Media, que organiza festivais musicais famosos. Ela insistiu que tem enfrentado preconceitos sobre mulheres. “Eu jantei recentemente com um empresário de uma famosa companhia de capital de risco. Ele me disse diretamente que n?o queria investir em negócios liderados por uma mulher”, afirmou Li.
Mas, na opini?o de Li, estas a??es n?o é necessariamente discrimina??o, mas puramente comercial. “Acho que a opiniao tem como base o calculo economico. Os homens pensam que as mulheres podem ter filhos e o trabalho n?o será o ponto central de sua vida”, disse.
Segundo Li, “você tem que ser forte na China como uma executiva, porque sua m?e, sua família e seus colegas v?o lhe dizer que suas responsabilidades principais s?o casamento e filhos”.
A licen?a de maternidade remunerada é de 98 dias na China, comparando com 16 meses na Suécia, e 12 a 14 meses na Alemanha onde é possível para as mulheres a terem uma licen?a de maternidade de três anos.
Muitas mulheres na China est?o desempenhando papéis indispensáveis em negócios e já entraram na lista de 50 mulheres mais poderosas em negócios do mundo. Mas, a pesquisa realizada por Grant Thornton ainda revela que a propor??o das mulheres nas posi??es de administra??o superior, tais como CEO, n?o é muito alta na China.
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