
BEIJING, 12 de junho (Diário do Povo Online) - Apesar de o mercado imobiliário fraco e baixo investimento interno, a economia da China come?a a mostrar sinais preliminares de um renascimento. Os novos motores de crescimento est?o come?ando a levar a segunda maior economia do mundo de volta para o caminho do progresso.
O crescimento industrial acelerou-se em maio, após chegar em mar?o à sua maior queda em seis anos e n?o melhorou muito em abril, anunciou o Bir? Nacional de Estatísticas (BNE).
A produ??o industrial cresceu 6,1 por cento anualmente em maio, superior a 5,9 por cento em abril e 5,6 por cento em mar?o.
O aspecto mais revelador dos dados mais recentes é, talvez, que a produ??o nos setores de alta tecnologia e fabrica??o de equipamentos aumentou 9,3 por cento. O consumo também acelerou, e as vendas no varejo subiram 10,1 por cento.
Para incentivar os gastos domésticos, os impostos sobre as importa??es de bens de consumo caíram uma média de 50 por cento a partir de 1o de junho. O Conselho de Estado, ou gabinete da China, autorizou, na quarta-feira (10), que as empresas de "financiamento ao consumo" podem fornecer pequenos empréstimos ao público. O capital privado, bancos nacionais e estrangeiros e empresas de Internet podem estabelecer essas empresas, basicamente para financiar compras no varejo.
T?o emocionante como estes aumentos possam ser, devem ser contrastados com arrefecimento prolongado de investimentos e exporta??es.
Nos primeiros cinco meses do ano, o crescimento do investimento em ativos fixos, que já foi o principal motor da economia, caiu para 11,4 por cento, o nível mais baixo desde 2001.
Antes da desacelera??o, o aumento do investimento de mais de 20 por cento tinham mantido por quase uma década, e até mesmo uma vez chegou a um incrível 50 por cento. Enquanto isso, as exporta??es, que costumavam aumentar regularmente por mais de 10 por cento, caiu para 2,8 por cento em maio.
O crescimento no primeiro trimestre caiu para seu nível mais fraco desde que a crise financeira global de 2009, quando o crescimento caiu para 6,1 por cento no primeiro trimestre.
Na quarta-feira, o banco central da China reduziu sua previs?o de crescimento econ?mico para 2015, de 7,1 por cento para 7 por cento. Em mar?o, o governo central reduziu sua meta anual de 7,5 por cento no ano passado para 7 por cento.
Dada essa depress?o, n?o é nenhuma surpresa que algumas empresas est?o come?ando a sentir a press?o, mas Fan Jianping, economista-chefe do Centro de Informa??es do Estado, acredita que as mudan?as no setor industrial s?o a prova de que a inova??o e as empresas s?o novos motores de crescimento.
China já n?o está satisfeito com produtos de baixo valor. O plano de "Manufaturado na China 2025" vai ajudar o país a posicionar suas marcas comerciais próprias como fabricante de alta tecnologia, alta qualidade e custo-eficácia ao longo de toda a cadeia industrial, disse o vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informa??o, Liu Lihua.
O foco na inova??o tem permitido que algumas empresas chinesas, incluindo o fabricante de smartphones Huawei, sobem na cadeia de valor.
A China ainda tem um grande potencial em várias indústrias, tais como fabrica??o de equipamentos, comércio eletr?nico (e-commerce), finan?as online, nova energia e prote??o ambiental, disse Justin Yifu Lin, ex-economista-chefe do Banco Mundial, que acredita que o crescimento de sete por cento pode ser superado este ano.
Há ainda muitas oportunidades para os fabricantes a melhorarem a si mesmos, e isso, de acordo com o economista-chefe do JP Morgan na China Zhu Haibin, é de que o futuro da economia chinesa depende.
Dez províncias com depósito per capita mais alto da China
Qipao, beleza do vestido tradicional chinês
Concurso Internacional de Fotografias de Animais Selvagens mostra maravilhas naturais
China ultrapassa Jap?o como número um da ásia no ranking universitário de Times
Aventureira norte-americana anota suas experiências maravilhosas através de fotografias
Turismo geomorfológico se torna popular na China