NOVA IORQUE, 15 de junho (Diário do Povo Online) - A China e os Estados Unidos, as duas maiores economias do mundo, est?o entre os 10 principais investidores estrangeiros na áfrica, mas o seu investimento no continente "n?o representa um conflito", mas "é complementar "em muitos casos, disse um especialista à imprensa chinesa.
James Newlands, um dos principais especialistas com mais de 33 anos de experiência na área de investimentos em áfrica, fez as declara??es sobre a apresenta??o do relatório anual do estudo de atratividade da áfrica, o quinto consecutivo a ser apresentado segunda-feira por EY, um líder mundial em servi?os de seguros, impostos, transa??es e servi?os de consultoria.
Suas declara??es criticaram o chamado "novo colonialismo", acusa??o de que a China explora os recursos de áfrica, dado que a China tem feito grandes esfor?os para ajudar o desenvolvimento do continente e beneficiar as pessoas. Nas últimas décadas, a China tem mantido a prática de n?o fixar condi??es políticas para ajudas e de investimentos na áfrica.
Newlands, um sul-africano encarregado de dirigir a execu??o do Plano de Investimentos EY na áfrica nos últimos quatro anos, disse que a China e os Estados Unidos est?o entre os 10 países com o maior investimento direto estrangeiro (IDE) na áfrica, em termos de número de projetos de IED, valor do capital e postos de trabalho, afirmou o especialista.
A China desfruta de uma posi??o melhor em termos de valor de capital e novos empregos, disse o especialista.
Em termos do número de projetos de IDE, "os Estados Unidos é o maior investidor em qualquer país do mundo, com 13,8% dos projetos de IDE oriundos dos Estados Unidos", disse Newlands.
"N?o acho que haja conflitos," disse Newlands, quanto ao investimento na áfrica da China e dos Estados Unidos.
"Se você olhar para as necessidades que a áfrica tem e as necessidades n?o atendidas da popula??o, há oportunidades mais do que suficientes para todos os investidores", disse o especialista. "Eu n?o vejo um monte de concorrência, ou seja, que estas oportunidades sejam tomadas e n?o est?o mais disponíveis. Há oportunidades mais que suficientes, ent?o, francamente, os vejo como complementares em muitos casos."
Há pontos em comum entre os investimentos chineses e norte-americanos, disse o especialista, acrescentando que considera a tecnologia, mídia e telecomunica??es como "o setor líder para ambos."