Veículos de imprensa e personagens estrangeiros criticaram ontem (21) a divulga??o do Jap?o da teoria de "amea?a da China" e apontaram que a reativa??o do militarismo japonês imp?e riscos à comunidade internacional.
O governo japonês aprovou ontem o Livro Branco sobre a Defesa de 2015, em que real?a a hipótese de "amea?a da China" e enfatiza a necessidade do pacote de leis sobre a seguran?a e a defesa.
O diretor do Centro de Estudos sobre o Jap?o do Instituto do Extremo Oriente, Valery Kistanov, qualificou como "ridícula" a acusa??o japonesa da atitude chinesa na quest?o do mar por disputas territoriais. Na opini?o do especialista, foi a compra do Jap?o das Ilhas Diaoyu em 2012 que intensificou as divergências na regi?o.
Conforme o estudioso, as tentativas de levantamento do banimento sobre a autodefesa coletiva e da ratifica??o da série de projetos de lei sobre a seguran?a e a defesa permitem a presen?a das for?as armadas do país n?o apenas no Mar do Leste da China, como também nas disputas de ilhas no Mar do Sul da China. Kistanov destacou que a a??o do Jap?o pode complicar a resolu??o do problema e prejudicar a seguran?a regional.
O presidente do Fundo de Nanyang da Asean, Bambang Suryono, disse que o ressurgimento do militarismo do Jap?o é realmente uma amea?a à comunidade internacional. Ele apontou que a manobra militar conjunta entre Jap?o e Filipinas no Mar do Sul da China e as interferências do país e dos EUA na quest?o da regi?o constituem a maior incerteza para a paz.
A agência japonesa Kyoto News Agency analisou que o destaque do livro branco japonês à "amea?a da China" e à situa??o grave de seguran?a do Jap?o visa evidenciar a importancia das leis sobre a seguran?a e a defesa. As explica??es do documento sobre o pacote legislativo e sobre a legitimidade da autodefesa n?o s?o convincentes.