Vinte e dois de setembro assinala o dia mundial sem carro. O habitante de Taiyuan, Wang Lei, como todas as manh?s, sai de casa às sete em ponto, monta a sua bicicleta de montanha e encara a brisa matinal pelas ruas até ao seu posto de trabalho.
“Os carros na estrada hoje s?o muito menos e a qualidade do ar está melhor. Quem me dera que se comemorasse esta ocasi?o todos os dias”, disse Wang Lei, que decidiu deixar o carro na garagem desde o ano passado em virtude da sua bicicleta.
Ele aponta vários benefícios para o fazer. N?o só emagreceu 10 quilos, o que se refletiu na perda da sua “barriga de cerveja” e na sua saúde, como passou a estar incluído na estatística da prote??o ambiental, desejando, por isso, que mais pessoas optem por este meio de transporte.
A China fora outrora conhecida por “Reino das Bicicletas”, devido ao uso massificado deste meio de transporte, e por ser o veículo de elei??o nas áreas urbanas do país. Com o rápido desenvolvimento económico, a China passou a adotar progressivamente o automóvel, e este substituiu rapidamente a bicicleta no panorama das cidades.
Contudo, o aumento exponencial do número de automóveis num curto espa?o de tempo, trouxe problemas de tráfego e de polui??o sem precedentes para as cidades chinesas. Deste modo, cada vez mais pessoas têm incentivado a popula??o a optar pelo retorno do saudoso veículo de duas rodas às estradas do império do meio.
Como resposta a estes apelos, a presen?a de vários postos de aluguer de bicicletas come?aram a brotar um pouco por várias cidades chinesas. Neste momento a cidade de Taiyuan lidera o ranking de implementa??o e ades?o a este sistema.
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