WASHINGTON,25 de setembro (Diário do Povo Online) -“O Banco Mundial vai cooperar com o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e com o Banco de Desenvolvimento da China, com vista a erradicar a pobreza extrema em áfrica e na ásia,” disse Jim Yong Kim, líder do Banco Mundial, em declara??es ao Diário do Povo, na véspera da visita do presidente chinês Xi Jinping à sede da ONU no dia 26, em Nova Iorque, aquando das comemora??es dos 70 anos da funda??o da institui??o.
Segundo ele, o Banco Mundial apoia a cria??o do BAII e mantém o interesse em inaugurar um regime de coopera??o. “Qualquer pessoa que preste aten??o à pobreza e desigualdade deveria acolher a cria??o de um banco que vise ajudar os países pobres a desenvolverem sua economia e aumentar os seus postos de trabalho. O BAII pode efetivamente desempenhar um papel importante na erradica??o da miséria.”
Jim Yong Kim aproveitou a ocasi?o para revelar a origem da sua amizade com o presidente Xi Jinping. “A vila de Muscatine, que o presidente Xi visitou há cerca de 30 anos, é precisamente o local onde eu cresci. Sempre que me encontro com o presidente costumamos falar de Muscatine. Através dos seus comentários, consigo perceber que o conhecimento dele relativamente à sociedade americana é muito profundo.”
Jim Yong Kim referiu que vai participar numa reuni?o com o presidente Xi e com o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon para discutir a coopera??o sul-sul no quadro da ONU. A coopera??o sul-sul é um item muito importante e distingue-se de outras iniciativas anteriores da mesma índole. A China tem várias ideias em mente para promover o desenvolvimento e incentivar a inova??o nestes países, fruto da sua experiência enquanto na??o que caminha rapidamente para a prosperidade.
O presidente do banco mundial faz ainda referência à metamorfose em curso no sistema económico chinês, que, outrora dependente exclusivamente da manufatura e exporta??es, está agora a colocar todos os esfor?os no redirecionamento do fluxo de trocas para o setor dos servi?os e do consumo.“ Para analisar a economia chinesa é necessário manter uma postura balanceada. Embora se registe um arrefecimento da for?a produtiva na China, as necessidades dos setores de servi?os e de retalho continuam a aumentar”.
O crescimento económico chinês continua a manter ainda taxas na ordem dos 7%, o que é ainda um valor consideravelmente alto tendo em conta o panorama mundial.