
Xi Jinping e David Cameron participam numa conferência de imprensa em Downing Street, no centro de Londres, a 21 de outubro de 2015
LONDRES,22 de outubro (Diário do Povo Online) - Pequim e Londres fecharam acordos no valor de cerca de 40 bili?es de libras (62 milh?es de dólares), na quarta-feira, durante a primeira visita de estado do presidente Xi ao arquipélago britanico.
De acordo com o governo inglês, o volume de dinheiro gerado pelos novos acordos irá ajudar a criar 3900 novos empregos um pouco por todo o país.
A resolu??o mais sonante é aquela em que a China se compromete a co-financiar uma usina nuclear no RU, tendo o Primeiro-Ministro Cameron apelidado a iniciativa como “histórica”. Este é também o primeiro grande investimento chinês numa infraestrutura nuclear no ocidente.
Cameron firmou também acordos relacionados com o petróleo e gás, no valor de mais de 12 bili?es de libras, envolvendo gigantes da área como a BP PLC. Um acordo terá também sido cerrado para a constru??o de novos navios cruzeiro, segundo a Reuters.
Em declara??es na cimeira de negócios RU-China, após o seu encontro com o Presidente Xi, David Cameron terá dito que o RU e a China ir?o apoiar-se mutuamente nos seus planos ambiciosos de desenvolvimento, de modo a assegurar a prosperidade.
O primeiro-ministro britanico reiterou que o seu país está comprometido em ser o maior parceiro da China no ocidente, sendo que tal objetivo se incorpora “nos interesses nacionais do país”.
Xi disse que a China irá continuar a encorajar mais empresas chinesas a investir no RU, ao mesmo tempo que abrirá as portas à entrada de empresas britanicas em solo chinês.
Tal como confirmado por Xi e Cameron no seu briefing para a imprensa, a China’s General Nuclear Corp (CGN) irá responsabilizar-se por uma quota de 1/3 (28 bili?es de dólares) para a constru??o da usina nuclear em Hinkley Point detida pela francesa EDF.
Estima-se que a energia gerada em Hinkley Point poderá ser usufruida em 2025. Como maior investimento interno de sempre no RU, o governo britanico disse que a energia gerada será suficiente para abastecer 6 milh?es de casas.
A CGN irá também obter 2/3 da cota da usina nuclear de Bradwell a este de Londres, onde deverá construir uma usina de design chinês, o que representa uma oportunidade para a China demonstrar a sua tecnologia na área.
A empresa irá também obter uma cota de 1/5 num projeto de reatores concebidos pela Areva (empresa francesa do ramo nuclear) na usina de Sizewell, na zona oriental do país.
Outras iniciativas de coopera??o incluem um acordo com a Aston Martin e a China Equity para produzir um carro sem emiss?es de poluentes.
A London Taxi Company, detida pela chinesa Geely, também anunciou um novo investimento no sentido de lan?ar nas estradas do RU uma nova gera??o de taxis negros sem emiss?o de gases poluentes.
“Achamos que existem oportunidades realmente valiosas para as empresas britanicas e chinesas cooperarem em vários setores, tais como o comércio eletrónico, energia, recursos naturais, recursos financeiros, servi?os, saúde e infraestruturas”, afirma Stephen Phillips, diretor executivo do Conselho de Negócios China-RU.
O Conselho é uma organiza??o a operar em Londres que ajuda as empresas britanicas a aumentar e desenvolver os seus negócios na China.
“O RU necessita de infraestruturas – de nova energia. Deste modo, se o investimento chinês permitir que isso aconte?a mais cedo do que o esperado – se o investimento está lá – ent?o sem dúvida será positivo para a economia britanica”, disse Phillips.
Tradu??o: Mauro Marques
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