CHENGDU,3 de novembro (Diário do Povo Online) - O êxito de fic??o científica “Homem-Formiga”, protagonizou uma vers?o realista recentemente em Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste da China. Nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, na alfandega do Aeroporto Shuangliu de Chengdu foram apreendidos dois lotes com 800 espécimes de formigas vivas, transportadas ilegalmente para o país.
As formigas, foram divididas em tubos de vidro de diferentes especifica??es. O voo onde os lotes de formigas foram transportados era proveniente de Hamburgo, na Alemanha.
As formigas colocadas em vários tubos mediam entre 1.5 a 2 centímetros de comprimento.
A alfandega do aeroporto procedeu às medidas padronizadas para este tipo de caso, tendo feito um rastreio logístico da proveniência do pacote e analisado os perigos potenciais. No mesmo dia, o aeroporto tomou conhecimento de que um outro pacote se encontrava a caminho de Chengdu, via Dubai e Seul.
No dia primeiro de novembro, assim que o pacote deu entrada no aeroporto, as autoridades da alfandega interceptaram-no imediatamente. O conteúdo era igual ao do primeiro pacote. Mais uma vez, cerca de 400 formigas se encontravam espalhadas em tubos de vidro.
As autoridades alfandegárias referem que é expressamente proibido qualquer transporte de animais ou seres vivos sem a existência da documenta??o própria para o efeito, tendo os pacotes interceptados sido reencaminhados para a reparti??o de inspe??o e quarentena para análise.
Na realidade, esta n?o é a primeira vez que formigas vivas “invadem” Chengdu. No final do ano passado, a reparti??o de inspe??o e quarentena interceptou 12 formigas vivas transportadas ilegalmente para a China via Israel. Este tipo de formigas s?o geralmente compradas como animais de estima??o. Contudo este tipo de formigas tem um apetite voraz pela madeira. S?o inclusive mais perigosas do que as formigas brancas. Uma vez dando entrada no país, passam a constituir uma grande amea?a para o ecossistema.
De acordo com as leis chinesas, quaisquer plantas ou derivados de plantas que n?o estejam estipulados na lista de proibi??es de entrada no país, devem requerer da autoriza??o da reparti??o de inspe??o e quarentena e aos seus respetivos departamentos, sendo que sem a documenta??o comprovativa têm o seu acesso interdito ao país.
Edi??o: Mauro Marques