Por Li Wei
Na passagem do ano de 2015 para 2016, muitos países ocidentais cancelaram as comemora??es festivas. Muitos deles, inclusive, chegaram a celebrar o ano novo em meio a alertas de amea?a terrorista. Em 2015, o mundo experimentou um ano com altos índices de amea?a terrorista e, no ano corrente, tal amea?a n?o foi reduzida. Na esfera global, as opera??es internacionais contra o terrorismo n?o diminuíram, estimulando as a??es terroristas.
Em menos de dois anos, o grupo extremista “Estado Islamico” se tornou a principal amea?a à comunidade internacional, por dois motivos: agita??o regional e interferência ocidental. Os conflitos religiosos, políticos-históricos e étnicos s?o rastilhos dos tumultos, e as interferências militares por países ocidentais agravaram essa instabilidade, oferecendo um vasto espa?o para o terrorismo.
As for?as contra o Estado Islamico compostas por diferentes países dentro e fora da regi?o n?o formaram uma frente única, reduzindo o efeito das opera??es. Embora todos os países aleguem combater o Estado Islamico, alguns deles se aproveitam da luta contra o terrorismo e a utilizam como ferramenta para servir aos seus próprios interesses.
Ao mesmo tempo, a dependência de medidas militares continua predominando entre muitas pessoas, que utilizam o Iraque a Síria como campo de teste de novas armas. No entanto, os fatos já comprovaram que o ataque militar só representa um lado do combate contra o terrorismo. O mais importante é procurar combater a raiz do terrorismo. Se n?o for possível recuperar a seguran?a, estabilidade e desenvolvimento socioecon?mico nos países na regi?o, a luta contra o terrorismo n?o terá resultado prático.
Para salvaguardar a hegemonia e os seus próprios interesses, os países ocidentais representados pelos EUA têm promovido, durante um longo período, a “revolu??o colorida” e a “evolu??o pacífica” em algumas regi?es, causando tumultos e agita??es. Quando a crise chega, os ocidentais só combatem os terroristas que amea?am os seus países, mas utilizam, às vezes, os terroristas que ameacem outros países. Na luta contraterrorismo, os EUA sempre agem a partir dos seus próprios interesses.
A China é uma vítima do terrorismo e registra um número crescente de atentados sofridos nos últimos anos. O país adota várias medidas para impedir que os seus cidad?os participem de a??es terroristas no exterior. A China combate ao terrorismo tanto para garantir a seguran?a nacional como para desempenhar o seu papel na batalha internacional, dando aten??o à coopera??o com os países envolvidos, ao invés de partir para uma “l(fā)uta unilateral”.
Na qualidade de um país responsável, a China se op?e a qualquer tipo de terrorismo, diferente de alguns países ocidentais que seguem um “padr?o duplo”. A China insiste no importante papel do Conselho de Seguran?a da ONU e procura as raízes do problema para erradicar o terrorismo, ao invés de “apenas realizar ataques militares”.
A China lan?ou recentemente a sua Lei antiterrorismo, o que mostra a determina??o sólida do país na luta contra o terrorismo, que amea?a tanto a seguran?a chinesa como os interesses da comunidade internacional. O país vai continuar insistindo no caminho correto para refor?ar a coopera??o com outros países, dando sua contribui??o para eliminar a mais cedo possível o terrorismo.
(O autor é o assistente especial do diretor do Instituto das Rela??es Internacionais Contemporaneas da China)