
BEIJING, 20 de janeiro (Diário do Povo Online) – A popula??o em idade ativa da China enfrentou a sua maior queda na história moderna da China em 2015, o que preocupa os demógrafos e economistas.
Definida pelo conjunto de pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 60 anos de idade, a popula??o em idade ativa desceu em 4,87 milh?es, um número superior à popula??o da Irlanda, para um total de 911 milh?es. Esta é uma queda mais pesada quando comparada com a queda de 2014, de 3,71 milh?es, de acordo com a Reparti??o Nacional de Estatísticas (BNE).
O declínio da taxa de natalidade produziu quedas contínuas na popula??o em idade ativa desde 2012. Em 2011, o grupo ent?o definido das pessoas entre 15 a 59 anos de idade, foi de 941 milh?es, 69,8% da popula??o. No final de 2015, tinha diminuído para 66,3%.
O BNE ajustou em 2013 a defini??o de idade ativa para incluir pessoas com idades entre 16 e os 60 anos.
"A queda da popula??o em idade ativa afeta tudo, desde o mercado imobiliário e automóvel às quest?es de inova??o e criatividade da China no futuro. A tendência pesou na decis?o do governo, do final do ano passado, de inaugurar a nova política de dois filhos", disse Liang Jianzhang, um demógrafo apoiante de longa data da medida.
A situa??o é t?o desagradável que ele mesmo recentemente sugeriu que a China deve encorajar as mulheres a permitir a insemina??o artificial de rotina.
Cai Fang, vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências Sociais, sempre argumentou que a mudan?a demográfica reduziu a taxa de crescimento potencial do país para 6,2% de 2016 a 2020.