
NOVA IORQUE, 1 de fev (Diário do Povo Online) – De acordo com a Organiza??o das Na??es Unidas (ONU), o aquecimento global vai acelerar a reprodu??o do mosquito e o alastramento do vírus transmitido por este.
Segundo o último relatório publicado pela Organiza??o Meteorológica Mundial, 2015 foi o ano mais quente desde que as temperaturas s?o registadas. O vírus zika, transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti come?ou a alastrar-se no mesmo ano na América do Sul e, atualmente, a epidemia afeta já mais de 20 países e regi?es do mundo, disse a organiza??o.
A Organiza??o Mundial de Saúde (OMS) também afirmou recentemente que o número de mosquitos cresceu devido ao aquecimento global do ano passado, causado pelo El Ni?o.
Os fen?menos El Ni?o causaram seca em alguns países, tendo os habitantes locais armazenado água em casa. Essa mesma água estagnada gera condi??es ideais para o mosquito Aedes aegypti se reproduzir.
Segundo a OMS, o Hemisfério Norte atravessa o inverno, tendo por isso condi??es desfavoráveis para sobrevivência do mosquito Aedes aegypti. Há, por isso, um baixo risco para o vírus Zika se alastrar na Europa. No entanto, com a chegada da primavera e do ver?o, o risco do alastramento do vírus nessa regi?o irá aumentar significativamente.
A agência da OMS na Europa anunciou na última sexta-feira (29) que até agora, já surgiram casos importados de infe??o pelo vírus Zika no Reino Unido, na Dinamarca e em Portugal. Existe também o mosquito Aedes aegypti em alguns países europeus, sobretudo na regi?o do mar Mediterraneo. Estes dever?o, por isso, preparar-se com antecedência para enfrentar o risco do alastramento do vírus na primavera e no ver?o, advertiu a OMS.
Edi??o: Chen Ying
Revis?o: Mauro Marques