A China encontra-se a tomar medidas preventivas no sentido de conter um potencial alastrar do vírus zika no seu território. Estas medidas surgem como rea??o à declara??o do vírus como emergência de saúde pública pela OMS.

O vírus tem sido associado a milhares de deficiências ocorridas em recém-nascidos brasileiros. N?o foram, porém, ainda implementadas quaisquer restri??es de comércio ou de turismo no país.

Uma notícia emitida pela OMS China ao final da tarde de ter?a-feira descreveu o vírus como “um evento extraordinário” que assumiu contornos de amea?a à seguran?a da saúde pública de outros países devido à possibilidade de contágio a outros países.

O combate a esta doen?a deverá requerer uma resposta internacional coordenada, acrescenta a notícia.

Lu Hongzhou, diretor do Centro Clínico de Saúde Pública de Shanghai, disse que a existência no sul da China do mosquito aedes aegypti, o principal veiculador do vírus zika, assim como o intercambio comercial e de recursos humanos com povos da América do Sul exp?e a China a um surto no futuro.

“As autoridades de saúde est?o a criar diretrizes clínicas para a dete??o e tratamento do vírus”, disse.

A OMC disse que o risco de transmiss?o do vírus é baixo durante o inverno na China, dado que as condi??es climáticas s?o agrestes para este mosquito.

Contudo, as agências de inspe??o, quarentena, comércio e viagens est?o atentas aos desenvolvimentos.

Um aviso emitido pela Administra??o Geral de Supervis?o da Qualidade disse aos viajantes que chegassem de regi?es afetadas pelo vírus para reportarem imediatamente às organiza??es concernentes.

Exames de quarentena têm também de ser efetuados a mercadorias provenientes destas regi?es.

Edi??o: Mauro Marques