Chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying
Um alto funcionário do governo central da China em Hong Kong condenou fortemente o motim da semana passada no distrito de Mong Kok, na Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong.
O tumulto, que come?ou na noite de 8 de fevereiro e durou até a manh? seguinte, foi idealizada por "for?as separatistas radicais" que se tornaram mais ativas e melhor organizadas, inclusive com atos cada vez mais violentos que demonstram tendências terroristas, disse Zhang Xiaoming, diretor do Gabinete de Liga??o do Governo Popular Central em Hong Kong.
A cidade toda ficou chocada com os acontecimentos que se desenrolaram, disse Zhang, salientando que o protesto entrou em conflito com as aspira??es do povo por harmonia, estabilidade e busca da felicidade.
Ele disse que Hong Kong como um todo rejeitou a perspectiva de jogar cidade no caos, acrescentando que ele acredita que o governo da Regi?o Administrativa Especial e a polícia ir?o responder em conformidade com a lei para evitar que uma pequena minoria de separatistas cometa danos irreparáveis ao Estado de direito.
Zhang também atacou a tentativa da oposi??o de justificar a violência, os incêndios e a destrui??o de propriedade pública e privada, condenando os esfor?os para classificar o incidente como nada menos do que uma manifesta??o.
Contrário às reivindica??es da oposi??o e afirma??es da mídia em geral de que os manifestantes estavam respondendo a uma repress?o contra vendedores ambulantes de peixe, , disse que a violência da semana passada n?o tinha nada a ver com a política do governo sobre vendedores ambulantes.
Funcionários da vigilancia sanitária estavam apenas inspecionando a área e n?o tomaram qualquer medida para remover os vendedores ambulantes, mas mesmo assim foram cercados por manifestantes. Por este motivo, a presen?a da polícia foi solicitada, disse.
Os manifestantes atiraram tijolos na polícia e incendiaram lixeiras no bairro de Mong Kok. Mais de 100 pessoas ficaram feridas.
Leung disse que a caracteriza??o dos eventos como uma repress?o contra os comerciantes foi injusta. Ele também falou sobre os grandes esfor?os do governo e os investimentos feitos nos últimos quatro anos para reduzir a pobreza.
No total, 65 pessoas foram detidas. 40 delas s?o acusadas, entre outros, de incitar tumulto, um crime que pode levar a até de 10 anos pris?o.
Edi??o: Rafael Lima