Beijing, 23 fev (Xinhua) -- A tentativa da China para cortar o excesso de capacidade se tornou um movimento creditável, mas mais reformas s?o necessárias para resolver o problema, de acordo com um relatório publicado na segunda-feira pela Camara de Comércio da Uni?o Europeia na China (Camara Europeia).
A Camara Europeia elogiou as decis?es de fazer o mercado desempenhar o "papel decisivo" na economia e o fato de que a Conferência Central de Trabalho Econ?mico 2015 identificou o excesso de capacidade como uma das cinco principais prioridades para 2016, mas apontou que essas aspira??es precisavam de ser emparelhadas com as a??es sólidas de modo correspondente.
Depois das reuni?es de políticas que destacaram cortar o excesso de capacidade industrial, as autoridades locais anunciaram suas metas para os cortes de capacidade e algumas províncias também realizaram pesquisas sobre as empresas improdutivas.
Apesar de esses esfor?os serem plausíveis, quest?es, tais como o protecionismo regional e o investimento mal direcionado, dificultaram a implementa??o de políticas, informou o relatório, sugerindo tentativas mais sustentáveis pelo governo para resolver o problema.
Especificamente, o relatório apresenta 30 sugest?es, incluindo o corte de despesas nas indústrias com excesso de capacidade, mais pagamentos de dividendos pelas empresas estatais para reduzir expans?es desnecessárias e a maior abertura na indústria de servi?os para diminuir a dependência das indústrias com excesso de capacidade.
"Sem um esfor?o sustentável para resolver o assunto agora, o excesso de capacidade pode prejudicar muito seriamente a efetividade da agenda da reforma econ?mica da China", disse Joerg Wuttke, presidente da Camara Europeia.
O relatório identificou oitos campos com a mais grave situa??o do excesso de capacidade: a?o bruto, alumínio eletrolítico, cimento, produtos químicos, refino, vidro plano, constru??o naval, papel e papel?o. Fim