
Beijing, 29 fev (Xinhua) -- A China enviará ao espa?o no terceiro trimestre do ano seu segundo laboratório espacial em órbita, o Tiangong-2, que deve se acoplar a uma nave de carga a ser lan?ada na primeira metade do próximo ano, anunciaram domingo as fontes do programa espacial tripulado.
Como parte do programa de laboratório espacial do país, a China também planeja lan?ar a astronave Shenzhou-11, com dois astronautas a bordo, no quarto trimestre deste ano, para acoplamento com o Tiangong-2, de acordo com o porta-voz do programa.
Depois de seu primeiro voo de teste no centro de lan?amento de satélites de Wenchang, na Província de Hainan, no Sul da China, um foguete da próxima gera??o de Longa Marcha 7 porá o primeiro navio de carga do país Tianzhou-1 (literalmente "navio divino" em chinês) no espa?o na primeira metade de 2017, para acoplamento com o Tiangong-2 e experimentos.
Durante o processo, a China verificará tecnologias importantes incluindo transporte de cargas, reabastecimento de propelentes na órbita, permanência de médio prazo de astronautas, e experimentos de ciência espacial e aplica??o, em uma escala relativamente grande, disse o porta-voz.
Os astronautas que embarcar?o na Shenzhou-11 est?o recebendo treinamentos, enquanto o Tiangong-2, a Shenzhou-11, dois foguetes transportadores de Longa Marcha-2F que os enviar?o ao espa?o, o foguete Longa Marcha-7, e o Tianzhou-1 est?o sendo montados ou passando por exames.
O programa espacial multibilionário da China, motivo de grande orgulho nacional, visa colocar uma esta??o espacial tripulada permanente em servi?o ao redor de 2022.
Para 2020, a constru??o da primeira esta??o espacial em órbita do país estará completada, de acordo com o porta-voz.
A esta??o espacial integrará três partes -- um módulo central acoplado com dois laboratórios, cada com cerca de 20 toneladas.
A China já lan?ou seu primeiro laboratório espacial, o Tiangong-1, em setembro de 2011 e conduziu dois acoplamentos com o módulo nos dois anos seguintes.
O Tiangong-1 está em servi?o por quatro anos e meio e apresenta boa condi??o de trabalho, o que permite que ele permane?a na órbita para opera??o contínua, disse o porta-voz.