Por: Ji Peijuan
O termo “venda a descoberto”, surgido no Fórum de Davos no início deste ano, n?o causou grandes impactos à economia chinesa. Dados mostram que a China n?o fez o “pouso duro” nem experimentou uma queda brusca na sua economia. Na realidade, o sinal positivo dado com o início do 13o Plano Quinquenal prevê uma expectativa positiva para o futuro China.
Entre 1979 e 2012, a economia chinesa registrou um crescimento anual de 9,8%, de acordo com os dados da Administra??o Nacional da Estatística. Em 2015, o PIB chinês foi de 4,1 trilh?es de yuans, superando o recorde de crescimento do PIB registrado em 1993 (3,6 trilh?es de yuans).
Com a entrada da China na nova normalidade, o crescimento contínuo da sua economia em um nível médio/alto é suficiente para manter a confian?a do mercado. Na 10a Cúpula do G20, realizada em novembro do ano passado, o presidente Xi Jinping indicou que a China está confiante de que irá manter um crescimento médio/alto, de modo a criar oportunidades para o desenvolvimento de todos os países.
A confian?a chinesa tem sua origem no aprofundamento integral da reforma; no estabelecimento de um novo sistema econ?mico mais aberto; na for?a motriz interna da economia nacional e na orienta??o forte do governo chinês.
O gigante asiático já registra efeitos visíveis na reestrutura??o econ?mica. Em 2015, o setor terciário do país contribuiu com o equivalente a mais de 50% das receitas geradas pela indústria; maior controle da polui??o ambiental; e aumento da contribui??o do consumo para o crescimento econ?mico (60%).
No geral, a comunidade internacional continua vendo com bons olhos a economia chinesa. Liu Ligang, economista chefe do Banco Austrália e Nova Zelandia (ANZ), disse que a análise dos indicadores de exporta??o e importa??o do país sinalizam que a estrutura da economia chinesa está sendo orientada para o consumo.
“A economia chinesa está se transformando de ‘impulsionada pelo investimento e manufatura’ em ‘orientada pela demanda interna e setor terciário’, ajudando a tornar mais duradouro o crescimento da economia do país.
O professor da Universidade de Yale, Stephen Roach, também ex-presidente da Morgan Stanley na ásia, disse ao Diário do Povo que “a China vai concretizar o objetivo da reforma na nova normalidade e que os consumidores chineses podem se tornar em uma nova for?a para desenvolver a economia, ampliando ainda mais as demandas globais. ”