Beijing, 11 mar (Xinhua) -- Os pre?os ao produtor da China continuaram a cair em fevereiro, mas o declínio foi menor em um sinal indicativo da melhora da demanda agregada, mostraram na quinta-feira dados oficiais do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
O índice de Pre?os ao Produtor (IPP), que mede os custos dos produtos na porta da fábrica, caiu 4,9% em termos anuais, ante uma queda de 5,3% em janeiro e 5,9% em dezembro.
O indicador marcou o 48o mês consecutivo de declínio devido à press?o proveniente da desacelera??o econ?mica e o excesso de capacidade de produ??o da China.
Qu Hongbin, chefe-economista do HSBC na China, atribuiu a menor contra??o à estabiliza??o de commodities durante o período.
Em uma base mensal, o IPP de janeiro perdeu 0,3%.
Os pre?os dos materiais para produ??o tiveram queda de 6,5% em fevereiro, respondendo por 4,8 pontos percentuais da queda no IPP, enquanto os de bens de consumo diminuíram 0,4%.
Os dados vieram acompanhados da divulga??o do índice de Pre?os ao Consumidor (IPC), que subiu 2,3%, com o aumento dos pre?os dos vegetais devido ao tempo frio e à demanda na Festa da Primavera.
No entanto, Qu indicou que o aumento da infla??o se deve principalmente a fatores temporários, e a press?o descendente sobre os pre?os n?o-alimentares ainda existe.
"N?o há flexibiliza??o dos riscos deflacionários", acrescentou.
De acordo com um relatório de trabalho do governo apresentado pelo premiê Li Keqiang na sess?o legislativa anual na semana passada, a China visa manter o aumento dos pre?os ao consumidor neste ano em torno de 3%.
A meta permanece inalterada em rela??o à de 2015, mas o IPC subiu apenas 1,4% no ano passado, a menor alta em seis anos.