A Comiss?o Europeia afirmou ontem (25) que mais de 2 mil produtos perigosos fizeram ressoar os alarmes de seguran?a, catalogando a China como a maior fonte destes.
A UE inaugurou o seu “sistema de alerta rápido” em 2003. Este sistema prevê que um país deve informar os restantes membros aderentes no caso de encontrar produtos perigosos no seu território. Deste modo, os restantes países podem adotar medidas, como a suspens?o das vendas, remo??o dos locais de venda, a recolha imediata, e a cessa??o da importa??o. O sistema cobre 28 países membros da UE, a Islandia, Liechtenstein e Noruega, monitorando os produtos n?o alimentícios. A Comiss?o Europeia lan?a anualmente o relatório concernente a esta quest?o.
De acordo com o último relatório, um total de 2072 produtos acionaram o sistema de alerta, 62% dos quais foram importados da China. Segundo o jornal francês Les échos, a maior fonte de produtos perigosos é, desde 2003, a China. O relatório de 2015 indicou que 64% dos 2500 produtos perigosos provêm da China.
Os brinquedos e roupas s?o principais produtos perigosos, ocupando 27% e 17% do total, respetivamente. A maior causa da desqualifica??o é existência de compostos químicos, seguida pelo potencial prejuízo à saúde humana. O relatório indica ainda que a compra online veio facilitar a circula??o dos produtos perigosos e que causa obstáculos para a elimina??o destes.
Na opini?o de Cao Heping, professor da faculdade de economia da Universidade de Pequim, a China é o maior exportador da Uni?o Europeia, criando condi??es para a circula??o de produtos indevidamente qualificados.
Tradu??o: Renato Lu
Revis?o: Mauro Marques