Beijing, 11 mai (Xinhua) -- A China refutou na ter?a-feira a acusa??o de um diplomata da Uni?o Europeia (UE) de que a ineficiência em reduzir a capacidade em produ??o na indústria de a?o chinesa prejudicou fabricantes europeus.

"Esperamos que qualquer um que gostaria de fazer tais observa??es possa conhecer e respeitar os fatos", disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês Lu Kang, ao comentar as palavras de Hans Dietmar Schweisgut, embaixador da UE para a China.

Schweisgut disse na segunda-feira que Beijing n?o fez o suficiente para lidar com o excesso de capacidade de produ??o em sua indústria de a?o, que afetou fortemente os fabricantes europeus.

"A China está lidando com o excesso de capacidade na indústria de a?o com grande determina??o, a??es mais antecipadas e mais solu??es práticas do que qualquer outro país", Lu disse.

Lu disse numa coletiva de imprensa diária que o governo indicou a indústria de a?o como uma prioridade em reduzir o excesso de capacidade de produ??o. Em vez de oferecer subsídios, a China é o único país a imp?r restri??es a exporta??es de a?o.

Segundo ele, a China reduziu a capacidade de a?o em 90 milh?es de toneladas nos últimos cinco anos, quase o dobro do plano original de 48 milh?es de toneladas.

Ele observou que o excesso de capacidade de produ??o da indústria de a?o é um problema global associado a uma demanda fraca, que, por sua vez, foi causada pela desacelera??o econ?mica global. A solu??o fundamental é impulsionar uma recupera??o firme e sustentável da economia mundial, o que exige esfor?os conjuntos de todos os países.

"A UE importou 32 milh?es de toneladas de a?o em 2015, e só um quinto das quais é da China. N?o faz sentido atribuir o dilema dos fabricantes europeus à China", disse Lu.