Beijing, 13 mai (Xinhua) -- O Diário do Exército de Liberta??o Popular criticou nesta quinta-feira os Estados Unidos por enviarem um navio de querra para águas perto das ilhas chinesas e disse que as chamadas opera??es de liberdade de navega??o v?o contra a essência da lei internacional.
Apesar de a Conven??o das Na??es Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS, em inglês) apoiar o princípio de liberdade de navega??o, há ainda um equilíbrio entre ele e a soberania de cada país, disse em editorial, citando práticas de alguns países que pedem autoriza??o para entrar ou tra?ar a rota marítima de passagem.
No entanto, os Estados Unidos n?o reconhecem tal equilíbrio, alegando ser prejudicial para sua supremacia marítima, segundo o jornal. "Até o momento, n?o ratificaram a UNCLOS nem est?o dispostos a ver qualquer tipo de restri??o em seu posicionamento de navios de guerra."
O editorial indicou que a UNCLOS n?o tem um padr?o universal sobre se os navios de guerra podem gozar de passagem inocente ou n?o nas águas territoriais de um país, e o que Washington tem defendido é exatamente a liberdade para conduzir atividades militares de maneira deliberada.
Os Estados Unidos gostam de alarmar que s?o uma for?a para a paz mundial e sempre abordam o tema de liberdade de navega??o, mas este nunca foi um assunto no Mar do Sul da China, de acordo com o jornal.
Ao contrário, tais opera??es de liberdade de navega??o minaram a estabilidade regional, disse o jornal. "De fato, s?o apenas uma ferramenta americana para interferir em assuntos regionais, formar acordos regionais e defender sua supremacia marítima."
A liberdade de navega??o que os Estados Unidos têm procurado n?o é correspondente à vontade da comunidade internacional, porque tais opera??es só satisfazem os interesses nacionais americanos e podem causar erros de cálculo muito facilmente, acrescentou.