Beijing, 17 mai (Xinhua) -- A China criticou na segunda-feira uma recente resolu??o em que o Parlamento Europeu nega ao país o status de economia de mercado e disse que a medida n?o é construtiva.
"Como a segunda maior economia do mundo e o maior parceiro comercial de mais de 130 países, a China se tornou uma base para proteger o livre comércio mundial", disse o ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi.
A China ofereceu um mercado estável e confiável e abundantes empregos para a Uni?o Europeia (UE) e espera que o bloco possa ver o desenvolvimento do país de maneira objetiva, respeitar as normas da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) e cumprir suas obriga??es da OMC, indicou Wang em uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo francês, Jean-Marc Ayrault.
"Os membros da OMC devem p?r fim à prática antes de 11 de dezembro de 2016 conforme o acordo assinado quando a China se uniu à OMC. é uma obriga??o para todos os membros da OMC que n?o está sujeita aos critérios internos de nenhum membro", acrescentou Wang.
Os dois ministros das Rela??es Exteriores assinalaram que a China e a Fran?a continuar?o ampliando sua coopera??o e explorar?o novas oportunidades em finan?as, desenvolvimento sustentável, agricultura, alimentos e terceiros mercados.
Os dois países têm grandes expectativas quanto à coopera??o bilateral em mudan?a climática e assuntos internacionais, incluindo no ambito do G20 e na quest?o síria, segundo os dois ministros.
Wang disse que a China continuará facilitando uma solu??o política para a crise síria.
Ayrault afirmou que o presidente Fran?ois Hollande está ansioso para a cúpula do G20 em setembro em Hangzhou e que a Fran?a está disposta a trabalhar com a China para garantir o sucesso do evento.
A vice-primeira-ministra da China Liu Yandong e o conselheiro de Estado, Yang Jiechi, também se reuniram com Ayrault no mesmo dia e prometeram maior coopera??o em economia, comércio, tecnologia e intercambios entre pessoas.