O vice-primeiro-ministro Wang Yang, juntamente com o Secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, teriam prevista a participa??o em eventos demonstrativos da amizade entre os seus dois países no domingo. Estaria planeada uma viagem de barco ao longo do lado do Palácio de Ver?o, em Beijing.
Lew chegou a Beijing um dia antes do Diálogo Económico e Estratégico China-EUA, realizado anualmente na capital chinesa.
Porém, este prelúdio de amizade colidiu com várias trocas de palavras menos amistosas entre as duas maiores economias do mundo, abrangendo várias quest?es estratégicas e de caráter económico, incluindo o Mar do Sul da China e a Península Coreana, de acordo com os analistas.
Uma delega??o de mais de 400 pessoas dos EUA, incluindo mais de 10 ministros, chegou a Beijing no domingo para participar em dois dias de diálogos.
O Secretário de Estado americano, John Kerry, irá copresidir a parte estratégica do diálogo com o Conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi na segunda-feira. Criado em 2009, o diálogo tornou-se uma importante plataforma para a comunica??o entre os dois países.
Ted Galen Carpenter, um analista de quest?es de defesa e de política externa no Instituto Cato, disse que as quest?es essenciais do diálogo dever?o ser em torno da seguran?a nuclear na Península Coreana, a preserva??o e melhoramento do sistema de comércio global, e o Mar do Sul da China.
“No pano de fundo encontram-se quest?es específicas como os mísseis nucleares e balísticos da Coreia, o crescimento do protecionismo comercial nos EUA – mesmo quando a economia chinesa apresenta vulnerabilidades – e a política de administra??o de Obama de maior envolvimento dos EUA no Mar do Sul da China”, disse.
Prevê-se que vários dos tópicos em discuss?o no diálogo venham a ser adiados para a reuni?o do G20, a ter lugar em Hangzhou, em setembro.