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Helicóptero transporta a tocha olímpica sobre o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, no dia 3 de Maio de 2016. (Xinhua/Rahel Patrasso) |
RIO DE JANEIRO, 8 de junho (Xinhua) - A Polícia Federal do Brasil lan?ou nesta ter?a-feira uma opera??o para investigar supostas fraudes de milh?es de dólares na constru??o do Complexo Esportivo de Deodoro, um dos principais locais de realiza??o dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, que come?a em agosto.
Por meio de um comunicado de imprensa, a polícia federal afirmou que 12,5% dos 675,7 milh?es de reais (193 milh?es de dólares) repassados pelo Ministério dos Esportes foi desviado pelas construtoras Queiroz Galv?o e OAS, que construíram o complexo.
De acordo com a polícia, o consórcio liderado pelas duas empresas assinou contratos com empresas fantasmas para ocultar pagamentos fictícios.
O Complexo Esportivo de Deodoro, no norte da cidade, vai sediar os eventos de Hipismo (Salto, Adestramento e CCE), Ciclismo (BMX e Mountain Bike), Pentatlo Moderno, Tiro Esportivo, Canoagem Slalom, Hóquei sobre Grama, Rúgbi e Basquete. Nas paraolímpicas o local vai receber Tiro Esportivo, Hipismo (Adestramento), Esgrima em Cadeira de Rodas e Futebol de 7.
As investiga??es come?aram no ano passado, mas ganhou destaque algumas semanas atrás após a justi?a congelar 128,5 milh?es de reais (36,7 milh?es de dólares) do governo reservados para o pagamento das obras realizadas no complexo pelo consórcio.
Tanto a Queiroz Galv?o como o Grupo OAS, duas das maiores construtoras do Brasil, também est?o sendo investigadas na Opera??o Lava Jato, acusadas de pagamento de propinas e suborno envolvendo a gigante petrolífera estatal Petrobras.
Edi??o: Rafael Lima