Por Diário do Povo

No dia 23 de junho, a reuni?o do Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG, em inglês) será realizada em Seul, capital da Coreia do Sul. O vice-ministro de Rela??es Exteriores sul-coreano, Choi Jong-moon, elogiou o papel construtivo que a China desempenha na realiza??o dessa reuni?o e valorizou a importante contribui??o do Tratado de N?o Prolifera??o de Armas Nucleares (NPT, em inglês) para o mecanismo de n?o prolifera??o do NSG.

Correm rumores de que a China terá sido o único país a opor-se à ades?o da índia ao NSG nessa reuni?o. O diretor do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Wang Qun, disse numa entrevista que a agenda atual do NSG n?o inclui ainda nenhum tema específico para a ades?o de novos estados no NSG, o que é diferente de uma oposi??o. A China coloca grande importancia na quest?o de ades?o de novos estados no NSG, e promove a realiza??o de três discuss?es informais com os membros sobre os vários aspetos da quest?o.

De acordo com Wang, o grupo tem regulamentos claramente definidos para aceita??o de novos membros, envolvendo cinco padr?es sobre problemas técnicos, políticos e legais. O parametro mais importante é o NPT, ou seja, os países candidatos têm que ser estados incluídos no NPT. Esse trata-se de um regulamento internacional, e n?o de uma regra criada pela China. O NPT é a base do sistema internacional de n?o-prolifera??o nuclear. A cria??o de exce??es pode sabotar todo o sistema.

Wang Qun afirmou que a China se focará em dois pontos importantes no tratamento dessa quest?o. Primeiro, têm que ser seguidas as regras do NPT. Segundo, a necessidade de promover um consenso. Segundo Wang, a China promoverá a discuss?o do problema de forma construtiva nesta reuni?o.

Para que a candidatura da índia seja válida, esta deve primeiro responder às exigências das altera??es climáticas. Wang frisou que, como único instrumento jurídico do sistema internacional de n?o-prolifera??o nuclear, o NPT tem três pilares, um dos quais é a defesa dos diretos legítimos do desenvolvimento da energia nuclear dos diversos países. O NPT n?o é contraditório com os documentos legais sobre as mudan?as climáticas, sendo que se promovem mutuamente, disse.

Wang Qun acrescentou que se existir necessidade por parte da índia, a China disponibiliza-se para realizar uma coopera??o com o país na área, ajudando assim a índia a resolver os seus problemas de energia nuclear.