Beijing, 24 jun (Xinhua) -- Um alto funcionário de comunica??o do Partido Comunista da China (PCCh) pediu às mídias africanas reportagens imparciais e justas sobre o Mar do Sul da China para apresentar um "Mar do Sul da China verdadeiro" para a áfrica e o mundo.

Jiang Jianguo, vice-chefe do Departamento de Comunica??o do Comitê Central do PCCh e chefe do Departamento de Comunica??o do Conselho de Estado, fez o comentário no 6o Seminário do Desenvolvimento da Televis?o Digitalizada da áfrica, que atraiu em Beijing funcionários de quase 40 países asiáticos, africanos e latino-americanos.

Jiang disse que antes dos anos 1970 a comunidade internacional reconhecia amplamente que as ilhas no Mar do Sul da China pertencem à China, sem nenhum país contestar. No entanto, atraídos por petróleo e gás, alguns países litoraneos come?aram a se intrometer e ocupar ilegalmente algumas das ilhas e recifes chineses, ressaltou.

Em particular, as Filipinas e alguns outros países procuram negar a soberania da China sobre as ilhas de Nansha.

"Poderíamos interrompê-los, mas em vez disso exercitamos grande restri??o. No entanto, há um limite. Nunca colocaríamos a soberania do nosso país em risco."

O funcionário de comunica??o do PCCh disse que a China sempre adere à resolu??o de disputas de territórios sobrepostos através de negocia??o e consulta pelos países diretamente envolvidos com base no respeito ao fato histórico e de acordo com as normas da lei internacional.

Jiang afirmou que a tentativa unilateral das Filipinas de arbitragem sobre o Mar do Sul da China é um jogo de Manila e "for?as por trás dos bastidores", devido à n?o aceita??o e n?o participa??o da China.

"A arbitragem n?o tem nenhum significado legal nem está contribuindo para a solu??o do assunto. Serve apenas para elevar a tens?o."

A China fez uma declara??o sobre exce??es em 2006 de acordo com a Conven??o das Na??es Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), que excluiu disputas sobre delimita??o marítima, baías históricas ou títulos, como também as atividades militares e de imposi??o da lei nos processos de solu??o de disputas oferecidas na conven??o.

O tribunal arbitral pode "criar um precedente perigoso e abrir a caixa de Pandora do mar" se arbitrariamente lan?ar um julgamento, enfatizou.

Jiang também criticou os Estados Unidos por "militarizarem o Mar do Sul da China em nome da n?o militariza??o".

"Isso aumentou as preocupa??es da China com seus próprios interesses e a deixou mais determinada em protegê-los."

Ele continuou a criticar algumas mídias ocidentais pela "cobertura seletiva" sobre o assunto do Mar do Sul da China por omitir e às vezes distorcer a verdade e posi??o da China, numa tentativa de "enganar a comunidade internacional".

"Espero que os nossos amigos dos institutos noticiosos africanos sejam justos, com mais aten??o ao assunto do Mar do Sul da China, fa?am mais reportagem sobre a voz da China sobre o assunto e apresentem o Mar do Sul da China verdadeiro ao povo da áfrica e do mundo."