No último dia 4 de julho às 15 horas teve lugar a inaugura??o do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra, localizado no Colégio de Jesus, nas instala??es da universidade. O novo Instituto Confúcio é o quarto a operar em Portugal.
A cerimónia contou com a presen?a do reitor da universidade, Jo?o Gabriel Silva, com o embaixador da China em Portugal, Cai Run, representantes de universidades envolvidas no projeto, entre outras individualidades.
O Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra surge, em parte, como consequência justificada pelas liga??es históricas que articularam a institui??o com o desenvolvimento das rela??es sino-portuguesas e sino-europeias, desde os primeiros contactos em grande escala entre os dois polos civilizacionais. A Universidade de Coimbra servia essencialmente de base de forma??o da atividade missionária no extremo oriente, estando esta sob a égide do Padroado Português do Oriente.
A aposta que tem vindo a ser feita pela dire??o da universidade - nomeadamente pelo próprio reitor, que esteve recentemente em Beijing, em maio, para divulgar os projetos que a UC tem para fortalecer as liga??es académicas com a China - consolida assim mais um passo decisivo da sua evolu??o.
A universidade passa agora a ter uma maior incidência e capacidade de divulga??o da língua e cultura chinesas no escopo da sua oferta curricular, indo ao encontro da procura cada vez maior por parte do corpo estudantil português.
A Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang é uma das universidades chinesas integrantes do projeto do Instituto Confúcio da UC, sendo por isso a divulga??o da medicina chinesa, sem grande surpresa, uma das miss?es do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra em Portugal.
O Jornal Económico refere que o diretor-geral de saúde de Portugal, Francisco George, um dos presentes na inaugura??o do Instituto, assinalou que é o “tempo certo” para incluir “práticas tradicionais, incluindo a farmácia tradicional chinesa” no sistema de saúde português, afirmando esperar que “dentro de algum tempo” possa estar disponível nos hospitais portugueses a medicina chinesa.
Edi??o: Mauro Marques