Por Guan Kejiang, Diário do Povo
Stormy Annika Mildner, coordenadora alem? da Cúpula do B20 (Business 20), em uma entrevista ao Diário do Povo, refere que a agenda da cúpula em Hangzhou é oportuna para frisar a??es comuns e coordenadas do G20. “O G20 precisa de uma orienta??o de desenvolvimento estratégico de longo prazo, ” afirmou Mildner, “através dessa plataforma, o G20 pode refor?ar a coopera??o, aproveitar oportunidades e enfrentar desafios. ”
Como país presidencial do G20, a China destaca a necessidade de tomar a??es comuns e coordenadas, além de introduzir temáticas como a inova??o e finan?as verdes, disse Mildner. “Em certo grau, a cúpula de Hangzhou representa uma nova mudan?a, mas, simultaneamente, n?o ignora temas tradicionais como a interconectividade das infraestruturas, eficiência energética e política de investimento. ”
O relatório de propostas políticas sobre o B20 apresentado pelos setores industrial e comercial a nível mundial apresenta um plano prático para o G20 de Hangzhou, de acordo com Mildner. Se todos os membros insistirem em cumprir esse plano, o crescimento e a prosperidade podem ser estimulados.
O relatório sugere que todos os países n?o lancem políticas sobre o protecionismo e cumpram estritamente os acordos da OMC, bem como o refor?o da coordena??o de acordos sobre o comércio regional.
Mildner apontou que a governan?a econ?mica global é um processo que conta com a participa??o de vários interessados. Além dos países soberanos, as empresas, sociedades e indivíduos, todos desempenham papéis importantes na elabora??o e execu??o das políticas. Como fórum de vanguarda da coopera??o econ?mica internacional, o B20 oferece apoio e propostas para que o G20 elabore políticas de crescimento sustentável. O apelo ao G20 para adotar a??es no comércio digital, estabelecer um quadro de investimento multilateral e um mecanismo de supervis?o s?o alguns exemplos.
No que diz respeito à influência da China, Mildner disse que a China n?o só tem uma enorme escala econ?mica, mas também desempenha um papel cada dia mais importante no investimento infraestrutural e no crescimento sustentável, como o controle das emiss?es de CO2. Uma maior importancia significa maior responsabilidade, afirmou. “Após a ades?o à OMC, a China tem adotado uma série de reformas importantes para promover o desenvolvimento sustentável e a integra??o na cadeia de valor global”. No entanto, o país asiático enfrenta ainda vários desafios, sendo que a cria??o da capacidade inovadora é a chave para a transforma??o da economia chinesa, assinalou.