Beijing, 13 out (Xinhua) -- Uma restaura??o no consumo chinês pode contrabalan?ar o efeito de esfriamento no setor imobiliário para fornecer dinamica ao crescimento econ?mico, enquanto a China pode ver crescimento mais lento em hipotecas, disse quarta-feira um importante banco de investimento chinês.
Embora o impacto líquido de um mercado imobiliário mais lento sobre o crescimento econ?mico possa ser negativo, pois os servi?os e as atividades de investimento relacionados a habita??es poder?o esfriar no próximo futuro, "a contribui??o negativa da desacelera??o no crescimento de servi?os de bens imóveis pode estar parcialmente compensada por uma recupera??o moderada no crescimento do consumo discricionário", disse a Companhia de Capital Internacional da China Ltda. (CICC) em seu último relatório.
O relatório veio depois de uma série de medidas para frear as compras especulativas de residências, conter riscos de bolhas em ativos e estabilizar o mercado, com mais de 20 cidades chinesas modificando regras do mercado, incluindo pagamentos mais altos de entradas e restri??es mais rigorosas à compra.
"Nós vimos um impacto negativo imediato no volume de transa??o de imóveis nas cidades afetadas" durante o feriado nacional da Semana Dourada, que terminou em 7 de outubro, disse a CICC.
O mercado imobiliário chinês come?ou a aumentar na segunda metade de 2015 depois de ter esfriado por mais de um ano, gra?as a cortes de taxas de juros e depósitos mais baixos.
A "acelera??o notável" no crescimento de servi?os imobiliários representou, em grande medida, uma transferência da aloca??o da riqueza, em vez de crescimento econ?mico direto oriundo de nova produ??o, enfatizou.
Sem a flexibiliza??o monetária em outros setores econ?micos, as restri??es mais rigorosas à compra e os padr?es mais altos de hipotecas podem levar tanto ao crescimento mais lento em hipotecas como à expans?o mais lenta da M1, uma medida estreita da oferta monetária que cobre o dinheiro em circula??o mais os depósitos à vista, previu a CICC.