Beijing, 4 nov (Xinhua) -- A China evitou com sucesso a realiza??o de um leil?o japonês de relíquias culturais chinesas que tinham sido roubadas, de acordo com um comunicado da Administra??o Estatal do Patrim?nio Cultural (AEPC) na quinta-feira.
O comunicado n?o divulgou o nome da casa de leil?o japonesa, nem detalhes da relíquia.
Segundo ele, a AEPC ficou sabendo que uma casa de leil?o japonesa planejava leiloar várias relíquias culturais chinesas roubadas no final de outubro.
A AEPC entrou em contato imediatamente com a casa de leil?es, pedindo que a venda fosse interrompida. Após uma investiga??o, a empresa japonesa decidiu a cancelar o leil?o, segundo o comunicado.
Em uma carta amplamente vinculada na internet e enviada pela AEPC à casa de leil?es japonesa com sede em Yokohama, a Administra??o disse que as relíquias foram "obtidas ilegalmente por Otani Kozui e seus colegas", incluindo algumas pe?as de murais e manuscritos budistas escritos a m?o datados da Dinastia Tang (618-907).
Entre 1902 e 1914, Otani Kozui, um budista e explorador japonês, liderou ou financiou três expedi??es ao noroeste da China, de acordo com o "Expedi??o à ásia Central", um livro por Zuicho Tachibana, que também participou das viagens.
A China op?e-se consistentemente contra a venda de relíquias culturais ilegalmente roubadas, segundo o comunicado da AEPC, "Nos últimos anos esta posi??o tem ganhado cada vez mais apoio".
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