Beijing, 11 nov (Xinhua) -- Um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China pediu na quinta-feira que o Jap?o trate o tema das "mulheres de conforto" com responsabilidade.
Em uma entrevista coletiva diária, o porta-voz Lu Kang manifestou que ter obrigado as mulheres a serem "mulheres de conforto" foi um grave crime contra a humanidade cometido pelo exército do Jap?o durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo reportagens das mídias japonesas, as "mulheres de conforto" sobreviventes da Coreia do Sul, Filipinas, Indonésia e Timor Leste pediram na última sexta-feira ao governo japonês que pe?a desculpas formais e indenize as vítimas, rejeitando o acordo de dezembro entre o Jap?o e a Coreia do Sul que visava resolver a quest?o completamente.
De acordo com as mulheres, um acordo n?o pode resolver completamente a quest?o. Elas pedem por uma solu??o aceitável para todas as vítimas em todos os países.
Elas também demandam que o assunto seja incluído nos livros escolares japoneses e que as vítimas sejam indenizadas.
Lu afirmou que a China registrou estas reportagens, acrescentando que a posi??o do país sobre o assunto é claro e consistente. "Sempre pedimos que o Jap?o enfrente e reflita sobre o seu histórico de agress?o, que aprenda com a história, que trate dos assuntos relevantes com uma atitude responsável e que obtenha a confian?a dos vizinhos asiáticos e da comunidade internacional."
Lu espera que a parte japonesa ensine a história certa aos seus cidad?os, que garanta que eles tenham um entendimento integral e objetivo da sua história e que nunca permita a repeti??o das tragédias.