O sistema de auxílio voluntário de emergência consular será oficialmente posto em prática pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China no final do presente ano.
O servi?o, prestado pelas embaixadas e consulados chineses pelo mundo, ajudará os seus cidad?os, sempre que se encontrem em dificuldades no estrangeiro, segundo o Beijing News.
A sua cria??o foi impulsionada pelo aumento do número de turistas chineses que se deparam com problemas quando viajam pelo mundo em negócios ou turismo.
O primeiro grupo de 27 chineses, residentes em 23 países, chegou já a Beijing para um curso de 11 dias sobre o programa.
Este grupo será instruído quanto ao protocolo diplomático da China e respetiva prote??o consular, bem como todos os processos legais relacionados e as técnicas de atendimento relativas à seguran?a e ao resgate de emergência.
O ministério iniciou o projeto piloto no início do ano, aplicando-o em 20 países, após a experiência bem sucedida nas embaixadas e consulados pioneiros.
“Devido à limita??o de funcionários nos consulados, torna-se fundamental a utiliza??o eficiente dos recursos humanos”, defendeu Yang Shu, vice-diretor-executivo do Centro de Assistência e Prote??o Consular do Ministério.
Yang afirma ainda que, quando os cidad?os chineses se depararem com dificuldades no estrangeiro, poder?o contactar os voluntários para uma ajuda mais imediata que a ajuda consular, que poderá ser mais demorada.
Os voluntários, maioritariamente chineses residentes no exterior, n?o ser?o oficiais das embaixadas ou consulados, mas porporcionar?o servi?os e assistência de forma solidária.
Yang informou ainda que os detalhes relativos à sele??o e aos servi?os prestados ser?o posteriormente elucidados após a implementa??o do sistema.
Yin Fei, inspector no Departamento de Rela??es Exteriores do governo de Beijing, declarou que, apesar de o governo chinês ter responsabilidade na ajuda prestada aos seus cidad?os no estrangeiro, a prote??o consular é limitada.
O asilo consular será apenas prestado a chineses, sem historial de infra??es legais.
A título de exemplo, se um cidad?o chinês se recusar a seguir as regras de um museu e quebrar um bem valioso, a prote??o consular incluirá a negocia??o com as institui??es do país estrangeiro, no sentido de asseguar um tratamento humano, no que diz respeito ao contacto com a família e advogados, assim como a presta??o de servi?os de tradu??o.
“Contudo, os nossos governo, embaixadas e consulados n?o podem impor-se às leis locais. Prestaremos auxílio, sim, mas n?o podemos evitar a puni??o legal ou a compensa??o exigida”, concluiu Yin.