Presidente-eleito dos EUA, Donald Trump, discursa na noite das elei??es em Manhattan, Nova Iorque, no dia 9 de novembro.
A administra??o do presidente americano Barack Obama reafirmou a ades?o à política de “Uma Só China” nos Estados Unidos, na segunda-feira, após gafe protocolar protagonizada por Donald Trump.
Na última sexta-feira (2), o presidente-eleito Donald Trump partilhou online que tinha recebido um telefonema da líder de Taiwan, Tsai Ing-wen.
Após receber críticas, Trump publicou novamente, no domingo (4), comentários sobre quest?es que incluem o que denominou de "desvaloriza??o da moeda" chinesa e a situa??o do Mar do Sul da China.
O secretário de imprensa da Casa Branca, John Earnest, reiterou na passada segunda-feira que os EUA est?o comprometidos com o príncipio de “Uma Só China”.
Esta política tem sido respeitada nos últimos 40 anos, com o objetivo de promover a paz e estabilidade no Estreito de Taiwan, afirmou Earnest.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, considera que a estabilidade entre os dois lados do Estreito, que perdura desde 1979, se deve à concordancia do governo americano relativamente ao princípio de “Uma Só China”.
Toner defendeu que “apenas através da coerência e da implementa??o desta política (...) é possível obter uma rela??o estável entre a China e Taiwan”.
Os comentários da Casa Branca demonstram que as a??es de Trump n?o só causaram indigna??o no governo e povo chinês, como também chocaram com os interesses de Washington, afirmou Dong Chunling, investigador do Instituto de Rela??es Internacionais Contemporaneas da China, na ter?a-feira.