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2016: Um ano de sucesso e de aproxima??o sino-lusófona

Fonte: Xinhua    16.12.2016 13h28
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Por Mauro Marques e Rafael Lima(Diário do Povo Online/Xinhua)

O ano de 2016 foi particularmente repleto de momentos de protagonismo para os países e regi?es da lusofonia. Da realiza??o dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro à elei??o de um português para o cargo de novo secretário-geral da ONU, da realiza??o da cúpula do BRICS em Goa, na índia, ao Fórum de Macau, o mundo falante do idioma de Cam?es se viu em pleno desenvolvimento de rela??es em um contexto cada vez mais complexo e repleto de desafios.

Coincidentemente, a busca chinesa pela revitaliza??o da na??o contempla também uma intensifica??o das suas rela??es com o mundo lusófono.

O resultado dessa aproxima??o resulta de uma convivência harmoniosa, que se manifesta nos mais diversos campos de a??o.

As mudan?as no cenário internacional s?o, em larga medida, reflexo da tomada de decis?es internas dos Estados, especialmente dos principais polos de poder. Neste sentido, 2016 parece indicar que a China deverá se tornar o novo motor do processo de globaliza??o nos anos vindouros.

A identidade que a China assume no processo de globaliza??o é acompanhada pelo perfilhamento de vários conceitos-chave, de entre os quais se destacam a “política externa independente”, o “desenvolvimento comum”, uma “comunidade de destino compartilhado” e a “constru??o de um novo modelo de rela??es internacionais”.

A intera??o entre a China e o mundo lusófono se define como um firme exemplo no qual s?o exteriorizadas a paz e a harmonia, a multipolariza??o e a coopera??o de ganhos compartilhados. Trata-se de um tipo de rela??o que responde às necessidades impostas pelo cenário de incertezas, que tem se delineado a partir das profundas mudan?as históricas sem precedentes que o mundo tem experimentado.

O presente artigo, resultante de uma coautoria luso-brasileira, visa precisamente fazer uma síntese dos episódios mais marcantes do ano entre a China e o mundo falante da língua portuguesa.

Cúpula da CPLP e elei??o de António Guterres para secretário-geral da ONU

A caminhar para o final do ano, o Brasil, o gigante da lusofonia, recebeu a Conferência dos Chefes de Estado dos países da CPLP, refor?ando o papel de uma institui??o que se define pela afinidade cultural dos seus membros e pelo sonho do mentor do projeto, José Aparecido de Oliveira, que no ano da funda??o da CPLP ocupava o cargo de embaixador do Brasil em Portugal.

Na comemora??o da efeméride dos 20 anos de existência desta institui??o, surgem medidas e compromissos mais sólidos e ambiciosos — entre os quais sobressai a proposta portuguesa de vir a ser permitida a liberdade de circula??o de pessoas dentro do espa?o lusófono — e também mais internacionais.

E quem melhor para assinalar a vertente internacional da CPLP do que António Guterres, recém-eleito para assumir o comando da ONU e presente na cúpula de Brasília sob convite do presidente brasileiro, Michel Temer?

Guterres, num discurso em que p?de, enfim, fazer uso da sua língua materna — algo que n?o passou despercebido ao presidente brasileiro, que aproveitou a ocasi?o para, em tom bem- humorado, “sugerir” ao futuro secretário-geral para mover esfor?os no sentido de tornar a língua portuguesa um dos idiomas oficiais da ONU — advertiu para as “perce??es disfuncionais”, criadas entre grupos de países da comunidade internacional.

Aludindo a uma li??o que diz ter-lhe marcado para toda a vida, transmitida pela sua primeira esposa, psicanalista, Guterres relatou que esta outrora lhe dissera que: “Quando duas pessoas est?o juntas, n?o há duas, há seis. O que cada uma é, o que cada uma pensa que é, e o que cada uma pensa que a outra é”. Daí, procedeu à adapta??o da situa??o, por analogia, à rela??o existente entre “países” e “grupos de países”.

A génese da CPLP assume, assim, na opini?o do orador, o seu papel internacional decisivo: “A CPLP pode ser um tra?o de uni?o fundamental na comunidade internacional, porque felizmente nas nossas rela??es n?o há 6, há só 2. Nós n?o só nos compreendemos como nos entendemos. E penso que é muito importante que possamos ser uma ponte, para que os outros sejam também capazes de se compreender e de se entender. é como se a CPLP pudesse também significar a ‘Comunidade das Pontes de Língua Portuguesa’.”

A importancia ascendente que a China detém no cenário internacional terá ajudado António Guterres a tomar a decis?o de colocar uma visita a Pequim no topo das suas prioridades, dando início à constru??o de pilares de entendimento, antes ainda de substituir Ban Ki-moon, tendo-se reunido com vários nomes fortes da lideran?a chinesa, entre os quais o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang.

Na sua primeira entrevista aos meios de comunica??o chineses, em outubro, Guterres expressou a sua admira??o pela cultura do país e pelo contributo da na??o asiática para a civiliza??o humana.

O futuro secretário-geral, que contou com o expresso apoio da China na sua elei??o, destacou o seu contacto frutífero com dirigentes chineses em diversas fases da sua vida e carreira, como as negocia??es da entrega de Macau à China (na altura enquanto primeiro-ministro de Portugal), como presidente da Internacional Socialista, ao alavancar o diálogo estratégico com o PCCh, e, por fim, como alto-comissário para os refugiados, ao manter “um diálogo altamente construtivo” com as autoridades do gigante asiático.

Na sua desloca??o à capital chinesa, Guterres destacou a “importante contribui??o” da China à ONU, descrevendo o país asiático como “um pilar sólido do multilateralismo no mundo”.


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