A Parte continental da China compartilhará oportunidades de desenvolvimento com Taiwan e, ao mesmo tempo, se oporá firmemente a todas as formas de "independência", afirmou o chefe do Gabinete dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado em sua mensagem do Ano Novo.
As declara??es de Zhang Zhijun, chefe do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho da China, foram emitidas uma semana antes da viagem da líder taiwanesa Tsai Ing-wen à América Latina, que se iniciará no sábado (dia 7).
Analistas afirmam que se Tsai continuar a levantar provoca??es a Beijing, por meio de atividades como a reuni?o com Donald Trump, ou a equipa do presidente eleito, Taiwan poderá enfrentar mais desafios após romper "la?os diplomáticos" com S?o Tomé e Príncipe no mês passado.
O Escritório Presidencial de Taiwan esclareceu na última sexta-feira que visitará as Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador. Tsai aterrará em Houston a 7 de janeiro e partirá no dia seguinte. No seu retorno, passará por San Francisco a 13 de janeiro, sem ser claro se a líder planeja se encontrar com alguém nos Estados Unidos.
Zhang informou que Beijing irá proporcionar mais oportunidades para os investidores de Taiwan e facilitar o estudo, a vida e a busca por vagas de emprego dos estudantes taiwaneses no continente chinês.
Beijing continuará a impulsionar os intercambios dos dois lados do Estreito de Taiwan em todas as áreas em 2017, beneficiando mais pessoas, acrescentou ele.
Em sua mensagem de Ano Novo, o presidente Xi Jinping declarou que o povo chinês n?o permitirá nenhum distúrbio à soberania territorial e aos interesses e direitos marítimos do país.
Trump, perguntado no último sábado se iria se encontrar com Tsai caso ela visitasse os EUA, respondeu: "Vamos ver", segundo a reportagem da Voice of America.
As contramedidas do continente chinês podem incluir restri??es mais rígidas à participa??o de Taiwan nas atividades internacionais, impedindo que os turistas do continente viajem para a ilha e encorajando mais países a cortar os "la?os diplomáticos" com Taipei, esclareceu Jin Yong, professor de Estudos de Rela??es Internacionais na Universidade de Comunica??o da China.