A Conferência Central de Trabalhos Económicos coloca mais ênfase na redu??o de riscos financeiros, excesso de capacidade e preven??o de bolhas imobiliárias, ao invés de meramente buscar um alvo de crescimento concreto.
O entidade máxima de regula??o económica da China comprometeu-se na ter?a-feira a estabelecer alvos maiores para cortar o excesso de produ??o este ano, enquanto que, simultaneamente, tentar?o ser evitados riscos financeiros.
O compromisso surge numa altura em que a na??o trabalha para atingir um crescimento mais saudável, com menos ênfase numa meta de crescimento específica.
O crescimento económico da segunda maior economia do mundo em 2016 está estimado em 6.7%, dentro das previs?es de 6.5% e 7% projetadas no ano passado, de acordo com Xu Shaoshi, diretor da Comiss?o de Reforma e Desenvolvimento Nacional.
O alvo de crescimento económico para este ano procura ir de encontro às expectativas criadas, mas sem uma obrigatoriedade de as consumar, de acordo com Xu, numa época em que o país está focado em debelar desafios estruturais.
Os comentários do diretor coadunam-se com a tónica da Conferência Central de Trabalhos Económicos, que tivera lugar em dezembro.
A conferência enfatizou a redu??o de riscos financeiros, excesso de capacidade e preven??o de bolhas imobiliárias.
O país atingiu o objetivo anual de reduzir em 45 milh?es de toneladas de a?o e 250 milh?es de toneladas em produ??o de carv?o antes ainda do prazo previamente estabelecido.
Mais progressos dever?o ser atingidos ainda este ano neste ambito, assim como mais press?o será colocada sobre as empresas com este objetivo em vista, segundo constatou Xu.
O crescimento do pre?o das commodities no caminhar para o final do ano de 2016, representa um desafio para levar a bom porto este objetivo, de acordo com Zhang Lin, um analista da dz18.com, um website de comércio eletrónico associado à indústria de a?o.
Dados oficiais tornados públicos na ter?a-feira revelaram que o índice de pre?os ao consumidor subiu em 5.5% em dezembro face ao ano anterior, registando o maior ritmo de crescimento em mais de 5 anos.
Niu Li, economista do Centro de Informa??es Estatal, afirmou que um ambiente no qual existe menos press?o para atingir marcos ao nível do PIB, conferiria à China mais espa?o para se dedicar às reformas de reestrutura??o.
“Muitas empresas em setores com excesso de capacidade est?o também com dívidas elevadas”, constatou.
“A capacidade da na??o de conseguir progressos na redu??o da dívida, depende da disponibilidade dos oficiais provinciais para seguir instru??es do governo central em reduzir o foco na gera??o de crescimento económico, e em usar teorias de mercado para encorajar as firmas a reestruturar as suas dívidas”, finalizou.