Por Sun Tianren, repórter do Diário do Povo
No dia 10 de janeiro, o Ministério das Rela??es Exteriores anunciou que o Presidente Xi Jinping visitará Davos, na Suí?a, entre os dias 15 e 18 de janeiro, a fim de participar no Fórum de Davos, outra designa??o para Fórum Econ?mico Mundial (FEM) 2017.
Esta será a primeira vez que um presidente chinês vai estar presente no evento, juntamente com uma delega??o de oficiais de alto nível.
A presen?a de Xi Jinping, em representa??o da segunda maior economia mundial, n?o só reflete a importancia que a China coloca em rela??o ao FEM, como também deixa transparecer a inten??o de promover o aprimoramento da governan?a global e o incentivo à jun??o de esfor?os na resolu??o de desafios globais.
O Fórum Econ?mico Mundial defende a globaliza??o da economia.
A China tem mantido boas rela??es de coopera??o a longo prazo com o FEM, tendo recebido convites para enviar delega??es a participar no fórum desde 1979.
Em 1991, o fundador e presidente do FEM, Klaus Schwab, realizou uma visita à China com o objetivo de convidar o premiê chinês a marcar presen?a no fórum. Desde ent?o, os líderes chineses têm reunido uma delega??o para participar na reuni?o.
Schwab atribui grande importancia à coopera??o com a China, promovendo ativamente as rela??es com o país ao longo dos anos.
Em 2005, Schwab prop?s a organiza??o do “Summer Davos” na China, evento que decorre no gigante asiático desde 2007, contando já com 10 edi??es.
Nos últimos 10 anos, a economia chinesa tem sido um dos tópicos mais discutidos no fórum, se tornando um dos temas mais populares.
As novas normas econ?micas da China, o investimento chinês no estrangeiro e o desenvolvimento orientado pela inova??o e outros temas foram os mais discutidos pelos participantes do Fórum de Davos
é estimado que a China contribua com 30% para o crescimento da economia global em 2016, continuando a ser o motor e impulsionador para o desenvolvimento económico mundial.
Para os responsáveis e participantes do FEM, o papel da China é fundamental.
Depois de um período de 60 anos de aprofundamento da globaliza??o, as ideias contra o processo de mundializa??o em alguns países desenvolvidos e o protecionismo, que se torna cada vez mais evidente, culminaram na estagna??o atual da economia global.
No entanto, a China permanece firme, promovendo a governan?a global da economia e a integra??o regional, fomentando a confian?a internacional, e demostrando um comportamento de grande responsabilidade.
Neste ambito, a iniciativa “Um Cintur?o e Uma Rota” tem sido amplamente reconhecida e tem recebido uma resposta positiva da comunidade internacional.
A China está a subir ao palco mundial, a fim de impulsionar o crescimento da economia e aprimorar a governan?a global, contribuindo com a sua sabedoria e poder.
Schwab referiu em várias ocasi?es que, com o notável sucesso das reformas e abertura da China, a partilha de ideias e experiências com os chineses é crucial, acrescentando que o FEM espera ouvir “as vozes da China”.
Na atualidade, os obstáculos à globaliza??o da economia precisam ser ultrapassados com a ajuda da China, que poderá liderar a mudan?a da governan?a internacional da economia, defende Schwab.