O regulador supremo dos media da China afirmou que n?o aprovará jogos de realidade aumentada, como o Pokémon Go, um jogo muito popular no estrangeiro que utiliza o rastreamento de ruas, visto que estes podem constituir uma amea?a à seguran?a da informa??o geográfica.
De acordo com um comunicado publicado na segunda-feira pelo comitê de publica??o dos jogos subordinado à Associa??o de áudio-Vídeo e Publica??o Digital da China, a Administra??o Nacional de Imprensa, Rádio, Filme e Televis?o (SAPPREFT, na sigla em inglês) atribuiu grande importancia à popularidade do Pokémon Go e à sua desenvolvida tecnologia relativamente à localiza??o.
Embora o jogo seja um exemplo positivo do desenvolvimento da indústria de jogos, alguns incidentes revelam que o jogo constituiu uma amea?a à “seguran?a de informa??o geográfica, seguran?a de transporte e dos indivíduos”.
Por essa raz?o, as autoridades est?o em processo de avalia??o das quest?es de seguran?a de outros jogos semelhantes.
Segundo o comunicado, antes da revela??o dos resultados, a administra??o n?o aprovará o desenvolvimento e opera??o destes jogos no território.
Na China, todos os jogos para celulares devem ser pré-autorizados pela SAPPREFT, uma nova legisla??o que está em vigor desde 1 de julho de 2016.
O Pokémon Go, desenvolvido pela companhia americana Niantic Labs, uma filial da Google, foi lan?ado em vários países em julho de 2016.
Este é um jogo baseado na localiza??o, no qual fazendo uso do GPS e da camara, os jogadores podem capturar, batalhar, e treinar criaturas virtuais, denominadas de Pokémon, que aparecem nas telas dos dispositivos como se existissem no mundo real.
Apesar da sua popularidade mundial, o jogo é também acusado de causar acidentes de transito e ser um risco para a confidencialidade dos dados pessoais dos jogadores.