国产日韩精品一区二区在线观看,无码人妻一区二区三区野外,成在线人AV无码高潮喷水,亚洲国产成人超a在线播放

Português>>Opini?o

China, Brasil e América Latina, o enquadramento geral das rela??es para 2017: Entrevista com Stephan Mothe

Fonte: Diário do Povo Online    23.01.2017 16h27
下一頁

Por Mauro Marques

Stephan Mothe

O ano de 2017 antecipa um sem-número de mudan?as e desafios nos quatro cantos do mundo. O Brasil, especialmente, enfrenta um ano-chave para a galvaniza??o do seu carisma económico e do seu posicionamento na aldeia global.

A China, por sua vez, tal como reiterado pelo Presidente Xi Jinping no Fórum Económico Mundial, prepara-se para dar continuidade à sua abertura ao mundo, com vários projetos de caráter global em agenda.

é sob este pano de fundo que o Diário do Povo Online foi conversar com o brasileiro Stephan Mothe, analista de mercado e investigador na área das rela??es internacionais, para se inteirar das suas proje??es para o corrente ano, no ambito das rela??es sino-brasileiras e do papel do gigante asiático na dinamiza??o económica do Brasil e da América Latina.

No seguimento do anúncio das diretivas das rela??es exteriores avan?adas pelo ministro José Serra, sobre os quais incidirá a “diplomacia do Brasil em tempos de crise”, Stephan Mothe deteta, essencialmente, 3 pontos nucleares: capta??o de investimento; aumento das vendas ao exterior, onde foi inclusive registrado um record anual no superavit do Brasil — explicado por um real fraco e por “uma redu??o nas importa??es brutal” que mascarou a queda nas exporta??es; e a invers?o na política internacional, onde é feita uma reaproxima??o aos parceiros tradicionais, nomeadamente os EUA, Europa e Jap?o, “mas sem, claro, sacrificar a coopera??o com os parceiros emergentes — principalmente os BRICS”.

Numa altura em que Xi Jinping apela à comunidade internacional para se opor ao protecionismo e a políticas que visem contrariar a natural evolu??o do fenómeno da globaliza??o, o nosso entrevistado é enfático: “O Brasil n?o olha para fora tanto quanto deveria. O comércio internacional é, historicamente, um setor muito aquém do seu potencial de participa??o na economia”.

Esta tendência tem, porém, vindo a ser invertida, com a participa??o em iniciativas como o BRICS, Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (do qual o Brasil é membro fundador) ou projetos multilaterais como o G20: “O Brasil nos últimos 15 anos está tendo uma proje??o internacional maior e está come?ando a olhar mais para o exterior. Nesse sentido está mais enquadrado com a vis?o de Xi Jinping. A atra??o de investimentos e melhoria da balan?a comercial s?o dois objetivos econ?micos do atual governo a curto prazo e, para isso, é preciso um mundo aberto ao comércio. O protecionismo deteria um avan?o que, embora um pouco contido pela crise atual, o Brasil vê como parte de um processo histórico [de internacionaliza??o]”.

Sob o atual enquadramento de crise econ?mica, Mothe refere que, nos tempos vindouros, a prioridade do Brasil é “n?o o ‘macro’, mas os temas internos. O foco brasileiro de qualquer iniciativa econ?mica internacional vai ser a cria??o de empregos”.

No que concerne às rela??es sino-brasileiras, o facto de a China se situar no cume da tabela de parceiros comerciais, explica muita da importancia que este país detém para a economia do Brasil.

Com efeito, o Brasil tem destacado um contingente cada vez mais numeroso para a sua embaixada na capital chinesa.


【1】【2】