O encerramento da esta??o de metro mais próxima da feira era premonitório daquilo que íamos encontrar. Com efeito, quando chegamos a um dos port?es, percebemos a total amplitude do ditado chinês人山人海 (rén shān rén hǎi), que pode ser traduzido como “um mar de pessoas”.
Após termos batalhado até ao guiché da bilheteira e dado entrada no parque que circunda o templo, pudemos, dentro do possível, apreciar a multiplicidade de adere?os característicos da quadra festiva que decoravam cada recanto, incluindo um galo gigante que anunciava a chegada do ano daquele animal do zodíaco chinês (já falamos em lanternas vermelhas? Sim! Est?o em todo o lado!).

Os numerosos visitantes que por ali deambulavam, tentavam transitar entre lojinhas de acessórios e produtos artesanais ou pelas inúmeras bancas de petiscos provenientes dos quatro cantos da China.
Testemunhamos também a realiza??o de pequenos rituais onde os visitantes tentavam arremessar moedas contra um objeto circular, para atrair as boas gra?as divinas para o novo ano.
Todos os caminhos confluíam, por fim, num palco onde, um após outro, vários grupos de artes performativas atuavam perante a estupefa??o de locais e forasteiros das mais variadas faixas etárias.

ópera chinesa, dan?as folclóricas, comédia standup ao estilo chinês (相聲), e, segundo os locais, ter?o mesmo tido lugar, antes da nossa chegada, as tradicionais dan?as do le?o e do drag?o.
Em suma, trata-se de uma festa onde pode ser experienciado o espírito do Ano Novo. Se estiver em Beijing durante esta quadra, este é, decididamente, um destino que deverá considerar.
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