
BEIJING, 3 de fev (Diário do Povo Online) – O coordenador de assuntos cibernéticos da chancelaria chinesa, Long Zhou, disse nesta última quinta-feira (2) que o ciberespa?o n?o deve “estar acima da lei” e que é importante realizar uma gest?o eficaz do ciberespa?o, através da combina??o de fluxo livre de informa??es com interesse na seguran?a nacional e do público.
A chancelaria chinesa realizou no mesmo dia uma coletiva de imprensa, na qual explicou o documento “Estratégia Internacional de Coopera??o no Ciberespa?o”, publicado nesta última quarta-feira (1).
De acordo com o coordenador, a China persiste firmemente no princípio de soberania cibernética, o qual considera como base da realiza??o de coopera??o internacional, e o governo chinês respeita o direito e liberdade básica dos cidad?os no ciberespa?o, protegendo a sua privacidade pessoal.
A soberania cibernética, o fluxo livre de informa??es e a prote??o de direitos e liberdade dos cidad?os n?o s?o opostos contraditórios, acrescentou Long.
Segundo Long Zhou, a atual situa??o de seguran?a cibernética é complicada e séria, e somente com o estabelecimento de princípios de soberania cibernética, os governos de diversos países poder?o desempenhar seus papéis na defesa da ordem cibernética, assim como assumir as suas responsabilidades de prote??o e garantia dos direitos humanos e liberdade dos cidad?os.
Além disso, o princípio também ajuda a distinguir as responsabilidades das várias partes no ciberespa?o, refor?ando o papel insubstituível do governo na prote??o de importantes infraestruturas de informa??o e no combate ao terrorismo e crime cibernético, a fim de garantir a seguran?a e estabilidade do ciberespa?o, disse o coordenador.
O vice-diretor do Departamento de Coopera??o Internacional do Gabinete Nacional de Informa??es da Internet, Wang Jianchao, disse que a Internet na China é aberta e o governo chinês promove ativamente o desenvolvimento e uso da mesma, garantindo a liberdade de express?o dos cidad?os.
“Queremos compartilhar com os diversos países do mundo a oportunidade de desenvolvimento da Internet da China e estamos recetivos a cria??o de negócios no território por parte de empresas internacionais da área, desde que estas obede?am às leis e regras chinesas e n?o prejudiquem os interesses do país e dos consumidores chineses”, acrescentou Wang.
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