Por Yang Xun, Diário do Povo
O valor agregado do setor de servi?os atingiu 38,4 trilh?es de yuans em 2016 (cerca de 5,6 trilh?es de dólares), um aumento de 7,8% em compara??o com o ano anterior, tendo representado 51,6% do PIB chinês, de acordo com os dados divulgados no dia 28 de fevereiro pela Administra??o Nacional de Estatísticas da China.
O aumento do peso do setor de servi?os é atribuído às políticas favoráveis, desenvolvimento econ?mico, bem como a popularidade da internet.
A agricultura e indústria, também elas expostas a atualiza??es tecnológicas, foram também otimizadas.
Uma funcionária na Zona de Desenvolvimento Econ?mico e Técnica de Langfang, na província de Hebei, emite certificados de opera??o para uma empresa localizada na regi?o (Foto: Gao Zhenyong, Diário do Povo)
Em uma reuni?o do Conselho de Estado realizada no mês passado, o premiê chinês Li Keqiang apelou aos departamentos relacionados a que expandissem o acesso aos mercados de cuidados médicos, educa??o, cuidados geriátricos, cultura, esporte, entre outros empreendimentos sociais.
O premiê pediu ainda o lan?amento de novas medidas para reduzir as tarifas de acesso à internet, bem como o aumento da velocidade desse servi?o. Ele instou ainda o setor industrial a mover mais esfor?os no sentido de promover a inova??o, a transforma??o industrial, e otimiza??o da estrutura econ?mica.
Apesar de um rápido desenvolvimento no setor de servi?os, o seu peso no PIB é ainda modesto em compara??o com o dos países desenvolvidos, cuja parcela ocupa mais de 70%.
Enquanto a indústria manufatureira se depara com um excesso de capacidade, a indústria de servi?os se ressente com déficit na oferta, o que indica uma perspectiva ampla para o desenvolvimento futuro, afirmaram os analistas.
Eles apontam que a China precisa de elaborar padr?es industriais direcionados para o setor de servi?os, dado que a maioria dos padr?es atuais s?o vinculados às indústrias de manufatura e agricultura. O setor de servi?os representa apenas 15% da aten??o da indústria.
Especialistas acreditam que a China deve continuar a promover a “reforma do lado da oferta”, liberalizar o setor de servi?os nos mercados doméstico e internacional e incrementar a oferta efetiva.