Beijing, 7 mar (Xinhua) -- A China questionou na segunda-feira as conclus?es de um relatório sobre direitos humanos dos Estados Unidos e advertiu contra o uso da quest?o dos direitos humanos para interferir nos assuntos internos da China.
O Departamento de Estado dos EUA divulgou na sexta-feira um relatório anual sobre os direitos humanos no mundo, apontando o dedo para a China e alguns outros países.
O porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês, Geng Shuang, expressou firme oposi??o ao "Relatório Nacional 2016 sobre Práticas dos Direitos Humanos", apontando que o documento estava cheio de acusa??es infundadas e de preconceitos.
A China apresentou representa??es solenes ao lado norte-americano, indicou Geng em uma entrevista coletiva.
Ele disse que qualquer um sem preconceito político sobre a situa??o dos direitos humanos da China n?o negaria as melhorias notáveis desde a funda??o da República Popular da China.
A China defende que os países devem dialogar e realizar intercambios uns com os outros sobre os direitos humanos com base na igualdade e respeito mútuo, segundo Geng.
Ele pediu que os EUA observem a situa??o dos direitos humanos da China de forma objetiva e justa e que parem de usar a quest?o para interferir nos assuntos internos da China.
Em rela??o às acusa??es do relatório sobre a situa??o dos direitos humanos nas regi?es administrativas especiais de Hong Kong e de Macau, Geng rejeitou as falsas acusa??es e destacou que os EUA n?o têm o direito de intervir nos assuntos internos da China.
A partir do retorno de Hong Kong e de Macau, a política de "Um País, Dois Sistemas" e a Lei Básica foram implementadas abrangentemente, e os moradores dessas duas regi?es desfrutam de direitos e liberdades plenas de acordo com a lei, afirmou o porta-voz.
Todos esses fatos s?o bem estabelecidos e n?o podem ser questionados, acrescentou.