Campala, 16 mar (Xinhua) -- A assistência chinesa ao setor de educa??o da áfrica está ajudando a impulsionar a forma??o de professores, um componente-chave no treinamento das habilidades da popula??o para acelerar o desenvolvimento, disse uma funcionária da ONU.
Em uma entrevista, Ann Therese Ndong-Jatta, diretora do Escritório Regional para a áfrica Oriental da UNESCO (Organiza??o das Na??es Unidas para a Educa??o, a Ciência e a Cultura), reconheceu a contribui??o da China para o setor da educa??o da áfrica nos últimos anos.
"Valorizamos a iniciativa de forma??o de professores em Uganda e em outros países africanos. O movimento revitalizará a profiss?o docente", informou.
Através da UNESCO, a China doou equipamentos para três institui??es de forma??o de professores em Uganda em 3 de mar?o. Os dados provenientes da embaixada chinesa no país mostram que 137 tutores receberam forma??o e 272 pe?as de Tecnologias e Comunica??o de Informa??o e equipamentos de estúdio foram doados.
Ndong-Jatta indicou que os tutores estudaram como integrar as tecnologias com os métodos tradicionais de forma??o.
A China está financiando um projeto de US$ 8 milh?es via UNESCO, com objetivo de reduzir a diferen?a da qualidade educacional no continente.
O projeto "Melhorar a Forma??o de Professores para Reduzir a Diferen?a da Qualidade Educacional na áfrica" visa acelerar o progresso para realizar a Educa??o para Todos e a Meta 4 do Desenvolvimento Sustentável, que é a educa??o de qualidade.
O projeto de quatro anos que come?ou em 2012 se concentrou na oferta de número suficiente de professores qualificados na áfrica por meio dos programas de forma??o.
Oito países africanos, incluindo Costa do Marfim, Etiópia, Namíbia, República Democrática do Congo, Congo, Libéria, Tanzania e Uganda, est?o se beneficiando do programa.
Segundo Ndong-Jatta, além da coopera??o na educa??o de nível primário, a China tem cooperado com a áfrica para fortalecer o ensino superior.
A China ajudou a estabelecer o Instituto de Capacita??o para a Forma??o de Professores da Etiópia, e alguns países africanos também tiveram intercambios de alunos e professores com a China, afirmou a diretora.
De acordo com Ndong-Jatta, uma conferência foi programada no Djibuti para discutir como impulsionar ainda mais a coopera??o com a China na área de ensino superior.