O Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, iniciou ontem (15) a sua primeira visita à ásia, viagem que inclui o Jap?o, Coreia do Sul e China.

A visita a Beijing está agendada para sábado, durante a qual irá reunir com os oficiais chineses, tendo como objetivo impulsionar a rela??o ente a China e a administra??o de Trump, defendem os especialistas.

A visita de Tillerson à China tem atraído a aten??o mediática numa altura em que ambos os lados tentam finalizar o agendamento da reuni?o entre Xi Jinping e Donald Trump.

é esperado que, no encontro dos dois líderes, seja discutida a quest?o da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), assim como comércio bilateral e outras quest?es de seguran?a.

"A visita é importante para estabelecer o tom, mais do que a substancia das rela??es entre a China e a nova administra??o (Trump)", disse Ted Carpenter, pesquisador sênior em defesa e estudos de política externa no Cato Institute, à Xinhua.

O acordo sobre a agenda da reuni?o entre Xi e Trump será um sinal de sucesso da visita de Tillerson, referiu Carpenter.

A visita de Tillerson acontece numa altura em que a situa??o na Península da Coreia se agravou devido aos mísseis lan?ados pela RPDC após a realiza??o de exercícios militares entre a Coreia do Sul e os EUA, com a controversa quest?o da implanta??o do sistema antimísseis THAAD a desencadear mais instabilidade na regi?o.

Devido à complexidade da crise, os especialistas têm sido muito cautelosos quanto às especula??es do resultado das conversa??es entre a China e os EUA durante a visita de Tillerson.

“Os líderes americanos têm receio que as elei??es na Coreia do Sul resultem na elei??o de um presidente que se oponha ao THAAD, mas, a n?o ser que isso aconte?a, a implanta??o irá seguir em frente”, disse.

Os EUA enfrentam agora um processo de renova??o política, e carecem de pessoal especializado, necessário para conduzir cuidadosamente a revis?o, por isso, será necessário mais do que uma semana para encontrar uma solu??o, afirma Douglas Paal, vice-presidente de estudos no Carnegie Endowment for International Peace.

Além disso, a Coreia do Sul está também em processo de troca de administra??o, n?o estando preparada para novas iniciativas com a RPDC, defendeu Paal.

Todavia, a quest?o da RPDC pode aproximar novamente os EUA e a China, e irá mostrar a Trump a importancia da ajuda da China nos desafios globais, acrescentou Paal.